quarta-feira, 2 de novembro de 2022

MIXIDÃO

Mesmo estando off line na internet, minha cabeça está totalmente on line (isso ficou meio pedante e ridículo!). E foram surgindo as mesmas bobagens com que alimento esta bagaça: diálogos idiotas, jogos de palavras, muita raiva, etc. Como sempre faço, digitei no word, salvei e fiquei esperando o dia 02 (se tivesse o hábito de roer unhas já teria comido os dedos). As tranqueiras apresentadas a seguir e nos próximos posts foram escritas antes do segundo turno da eleição, influenciadas apenas pelas notícias veiculadas na TV aberta. Por isso, tentei não fazer previsões de nada. Quem ganhou, ganhou, foda-se quem não gostou do resultado. Olhaí o "mixidão" pré segundo turno:
 
 
CONCLAMAÇÃO (21/10/22)
“Negacionistas, racistas, anti-vacinas, homofóbicos, radicais de todas as cores, criacionistas e religiosos fundamentalistas, uni-vos! Vocês têm uma estrutura mental que os assemelha. Por isso, repito, uni-vos! E vão pra puta que o pariu!” Ou para a terra plana.
 
 
RENOMEANDO (24/10/22)
Depois de saber que o Rouberto Jefferson (amigão do Bozo!) jogou três granadas e deu 50 tiros de fuzil contra os agentes da Polícia Federal que foram cumprir um mandado de prisão contra ele, acho que o PTB, partido de que ele é presidente "de honra" (????) precisa ser renomeado para Partido Tomado Por Bandidos. Fica bem adequado.
 
 
EMBURRADOS (28/10/22)
Muitas pessoas, centenas, milhares, milhões, bilhões de pessoas não pensam igual a mim, lógico. E o que nos diferencia não é o “tema” que as atrai, mas a estrutura lógica de seus pensamentos, a atenção e valorização a esse ou aquele detalhe essencial, o tipo de formatação que seus cérebros utilizam para processar informações. E não estou dizendo que tenho uma forma de pensar maravilhosamente perfeita (muito pelo contrário!). A imagem que me ocorre para explicitar o que disse é como a comparação de automóveis de modelos, épocas ou fábricas diferentes - todos funcionam, todos andam, mas a motorização é diferente nem há uniformidade de estilos e acabamentos. 
 
Mas, mesmo não sendo um GRF, imagino que é assim que os cérebros funcionam, pois não consigo entender que muitas pessoas pareçam anestesiadas quando aceitam apoiar, defender ou justificar alguém que dá inúmeros exemplos de falta de compaixão e de empatia com quem sofre e que, em compensação, exibe um perfil truculento, vulgar, autoritário e propenso a todo tipo de baixarias; sem falar, naturalmente, por seu desprezo pelas leis que deveria defender. Afinal, o que essas pessoas valorizam?
 
Acho difícil ou até mesmo impossível entender essa lógica mental, por aparentar um descaso, desprezo ou descarte de informações essenciais, fundamentais. Quando vejo amigos, vizinhos e conhecidos com esse tipo de comportamento fico me perguntando por que não conseguem processar adequadamente os dados a que têm acesso. Mas acho que sei a resposta: dito de forma mais educada (sou um gentleman), são uma manada de jumentos! E essa burrama sofre o “efeito manada” (da estupidez).
 
 
CÓPIA MALFEITA (02/11/22)
Existe um povo aí que tem me deixado muito puto (mesmo no dia de Finados, nem tudo são flores!): são os racistas sem originalidade. E estou falando dessa babaquice que alguns idiotas resolveram agora macaquear, copiar e multiplicar. Só mesmo um ou uma boçal é capaz de agredir e tentar ofender alguém o chamando de macaco. Todo mundo está careca de saber (até os skinheads) que há racismo no Brasil e que há muitos racistas idiotas (isso é pleonasmo, pois nem todo idiota é racista, mas todo racista é idiota), mas racismo copiado é foda. Sinceramente, gostaria que fosse esta a resposta de quem foi agredido:
 
- Macaco é quem trepa com a puta da sua mãe, seu/sua filhadaputa!!!!
 
E, se fosse o caso, ainda metia a mão na cara do/da babaca.
 
Voltando à minha educação britânica (sou um gentleman), eu disse “macaquear” justamente para ironizar os “brancos” que têm copiado e imitado esse comportamento vulgar, escroto e racista, mostrando que o mundo minimamente civilizado tem um CEP diferente daquele onde o/a filhadaputa armazena seus preconceitos, sua ignorância, seu racismo velado ou explícito e sua boçalidade congênita.
 
Infelizmente, hoje não tenho grana para fazer despesas supérfluas, mas, se tivesse, gostaria de fazer um teste de DNA para saber de onde vieram meus ancestrais. Mesmo tendo pai, irmão e filho de olhos azuis, adoraria descobrir que tenho um pé (ou dois) na África. Isso me faria mais real e mais feliz.

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