Não sei se é perceptível, mas, em virtude (nenhuma virtude, para ser verdadeiro) de ser emocional e eternamente imaturo, sempre gostei de fazer piadinhas e graçolas sobre quase tudo usando um humor de quinta série e um comportamento proposital e inescapavelmente gaiato, brincalhão, "galhofeiro" e inconsequente (que continua até hoje, apesar dos atuais setenta anos). Talvez tenha sido esse traço de (falta de) personalidade que me fez querido pelo pessoal da terceira idade quando eu era mais jovem, talvez também tenha me protegido e blindado parcialmente nas empresas onde trabalhei. Afinal, eu era o "simpático", um sujeito de sorriso fácil, bom humor permanente, inofensivo na aparência, afável, sempre bem disposto, sempre tentando criar um clima descontraído, sempre desejando ver as pessoas sorrindo.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
ESPASMOS DA DEPRESSÃO
Não sei se é perceptível, mas, em virtude (nenhuma virtude, para ser verdadeiro) de ser emocional e eternamente imaturo, sempre gostei de fazer piadinhas e graçolas sobre quase tudo usando um humor de quinta série e um comportamento proposital e inescapavelmente gaiato, brincalhão, "galhofeiro" e inconsequente (que continua até hoje, apesar dos atuais setenta anos). Talvez tenha sido esse traço de (falta de) personalidade que me fez querido pelo pessoal da terceira idade quando eu era mais jovem, talvez também tenha me protegido e blindado parcialmente nas empresas onde trabalhei. Afinal, eu era o "simpático", um sujeito de sorriso fácil, bom humor permanente, inofensivo na aparência, afável, sempre bem disposto, sempre tentando criar um clima descontraído, sempre desejando ver as pessoas sorrindo.
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no aguardo
ResponderExcluirviver é punk
Pois é, meu amigo, eu torço para que a velhice (ainda tão, mas tão distante!) seja um fardo leve para você. E digo isso porque ela é mesmo um fardo, nunca deixa de se ser. Talvez a mamoninha assassina tenha tornado esse fardo um pouco mais pesado para mim. Ainda está muito cedo e você certamente esquecerá, mas procure sempre ter prazer em viver. Hoje, para mim, o ideal de prazer seria morar em uma cidade litorânea, para ir à praia todos os dias, mesmo que fosse apenas para ficar olhando o vai e vem das ondas. Mas eu não tenho grana para fazer isso (sem contar os laços afetivos que me prendem por aqui). Abraços.
ExcluirVc estava morando em um lugar desses antes da pandemia?
ExcluirQuem me dera! Sou um matuto mineiro (que ficou 40 anos sem pisar em uma praia).
ExcluirOutra ideia que me atrai muito (mas agora, como cantou a Carole King, "It's too late") seria morar na Austrália ou Nova Zelândia.
Excluirem MG tem várias cidade turisticas
Excluirjá pensou em morar pate do ano em uma delas
passar a velhice viajando por elas pode ser interessante durante alguns meses do ano
são lourença, por exemplo, tem aguas medicinais
Agradeço a sugestão, meu caro Scant, o problema (ou os problemas) são os laços afetivos, tão intensos que nunca consegui trabalhar fora de BH (se quisesse iria solteiro ou separado). Além do mais cidades turísticas tem custo de vida alto. Por isso, ainda sonho (apenas sonho) em uma praia mais deserta, menos procurada nas férias.Tenho uma amiga que mora atualmente em Trancoso, na Bahia. Nunca tinha ouvido falar ou prestado atenção. Imaginei que a vida lé deveria ser baratinha, mas dancei. Parece que é super badalada e cara. Enfim, como cantou o Juca Chaves na época em que existia a revista Manchete: "Quem nasceu pra Manchete nunca chega a Paris Match". Abraços.
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