De acordo com definição
encontrada na coluna que publica no portal Isto
É e em outros jornais, “Ricardo
Kertzman é blogueiro, colunista e contestador por natureza. Reza a lenda que,
ao nascer, antes mesmo de chorar, reclamou do hospital, brigou com o obstetra e
discutiu com a mãe. Seu temperamento impulsivo só não é maior que seu imenso
bom coração”.
Em sua página encontra-se a possibilidade de compartilhamento do texto
através de várias mídias – Facebook, Linkedin, Whatsapp, e-mail e Twitter
(imagino que o Elon Mala tenha se inspirado no Eike Batista para substituir o
nome original por “X”). Mas considero uma falha lamentável desse colunista que não ofereça
também um link para o famosérrimo Blog Crusoe.
Para corrigir essa miopia em marketing, resolvi divulgar aqui no
blog sua crônica publicada no dia 05/07/2024, pois tem tudo o que aprecio:
ironia, bom humor e críticas ao Bozo e ao Lula. Lêaí.
Depois de Bolsonaro, o imbrochável, temos Lula, o
garanhão; pobre Brasil
Jair
Bolsonaro e Lula têm mais semelhanças que diferenças:
populistas, demagogos, mentirosos, autoritários, filhos que enriqueceram depois
que os “papis” tornaram-se figurões da política, processos e condenações
judiciais às pencas (ainda que algumas tenham sido amigavelmente anuladas).
Praticamente almas gêmeas, eu diria.
O patriarca do clã
das rachadinhas e das transações imobiliárias milionárias – sempre
maravilhosamente bem-sucedidas -, envolvendo muito “dinheiro vivo”, fruto,
segundo um sortudo bolsokid, de espetaculares vendas de panetones de chocolate
(inclusive fora de época), sempre se vangloriou da forma física e extrema
virilidade.
Surgiram daí os
autoelogios imorrível e imbrochável. Afinal, um bravo capitão que não morreu
após uma facada, jamais morreria por uma “gripezinha qualquer”. É uma pena que
centenas de milhares de brasileiros não puderam dizer o mesmo. Já
Dona Michelle Bolsonaro, diante de uma enorme multidão, ouviu o coro:
“imbrochável, imbrochável”.
Já o termo
“incomível” surgiu depois. Um colunista meio maluco, incomodado com a
frequência com que o maníaco da cloroquina atacava os homossexuais, escreveu:
“Bolsonaro deve ser gay”. Quem nunca ouviu falar em “projeção” (Freud explica)
pesquise e entenderá a ironia do autor da coluna, coincidentemente, o mesmo
desta.
O presidente “quinta
série”, então, na falta de algo mais importante para fazer, como administrar o
País, por exemplo, decidiu responder à provocação infantil deste escriba: “Não
adianta me cantar; sou incomível’. Na boa, não sei como o Brasil sobrevive a
isso e a estoquistas de vento, se é que se lembram de Dilma Rousseff.
Luiz Inácio Lula da
Silva, a quem carinhosamente me refiro como ex-tudo (ex-réu, ex-condenado,
ex-presidiário), é outro que sempre jactou-se da forma física – e com justiça,
aliás. Também sempre se vangloriou da própria “força de trabalho” – igualmente
justo. Uma pena que quantidade não signifique qualidade, não é mesmo?
Estava faltando,
portanto, a medalha de ouro sexual. Nesta sexta-feira (5), o Pai do Ronaldinho
dos Negócios finalmente empatou o jogo com Bolsonaro, e agora é, também, um
garanhão insaciável: “Quando digo que tenho energia de 30 [anos] e tesão de 20,
eu estou falando com conhecimento de causa”. Aêêêê, presida!!
E continuou: “Quem
acha que o Lulinha está cansado pergunta pra Janja. Ela é testemunha ocular”.
Ai, ai… Nem parece o mesmo senhor que confundiu uma garrafinha de água mineral
com um microfone, um pouco mais cedo. É mais um que, na falta do que fazer e
dizer, apela para o “populacho”. Lula coelho? Bem, Freud explica (outra vez).
Falei sobre isso do Lula no meu vídeo ontem. Pegou muito mal, embora o contexto fosse atacar a grande imprensa, mas pegou mal e mostra de novo que ele e o outro são duas faces da mesma moeda.
ResponderExcluirÉ isso o que eu penso. E tem gente que acha que eu sou de esquerda por criticar a extrema direita. O Lula e o Bozo são a mesma farinha colocada em sacos diferentes. Os sacos representariam as convicções de cada um e a farinha é a essência que os torna imagens espelhadas um do outro. Eu considero o Bozo infinitamente pior que o Lula, mas quero distância dos dois. Talvez esteja errado ou equivocado, pois política é uma coisa que não me desce bem.
ExcluirAcho super positivo e extremamente necessário Lula agora, pois ele alavancou o país. Nunca tivemos tanto investimento e nunca fomos vistos de forma tão "respeitosa" lá fora. Lula deu atenção ao RS maior que o normal. Então tem muita coisa positiva nele agora.o que é ruim é a lisao de que se deve apoiar tudo e que tido está sempre certo. Não. Não está. A cassação de Janones, protegida por Boulos, indicado por Lula a prefeito de SP, é um exemplo disso. O próprio comportamento de Lula nesse exemplo do cansaço mostra que ele pode se tornar tirano e autoritário se não tiver freios.
ExcluirLembre-se que Bolsonaro e seus fiéis não são opção de voto. Eles são descarte. E devemos priorizar o descarte antes de qualquer outra coisa.
Eu sou um sonhador e acredito que dá para aproveitar o bom de cada visão e tentar homogeneizar.
ExcluirGente! Publicação show! Bju
ResponderExcluirPois é, é exatamente isso. Pobre povo brasileiro que ficou na polarização entre dois garanhões.
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