- E aí, como estão as coisas?
- Estou praticando uma nova forma de conversa, estou dialogando com as paredes.
-
Que você quer dizer com isso?
-
É simples. Eu minto, critico, elogio, pago o maior pau e digo tudo o que penso para as paredes,
que apenas me escutam em silêncio. Ao contrário da maioria das pessoas,
elas se comportam de forma muito educada!
-
Isso é piada? Se for, é horrivelmente sem graça! Suas asneiras já foram bem
melhores.
-
Ah, não é tanto assim!
-
Claro que é! Você precisa exercitar melhor seu cérebro, dar nele uma
lubrificada, uma azeitada para o Alzheimer não te pegar.
-
Cara, meu cérebro está tão lubrificado, tão azeitado que está me trazendo poblema.
-
Poblema... Ô Idiota, já saquei qual é a sua! Desembucha logo essa “graxinha”
que está doido para me contar.
-
Meu cérebro está tão lubrificado que não estou conseguindo me lembrar de nada
que me contam, pois nada para nele. Tudo o que ouço ou leio desliza para fora da memória.
-
Potaquipareu, já está babando! Seus filhos precisam te interditar!
Olha, tai uma boa, conversar com as paredes...hahhh
ResponderExcluirPois é...
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