quinta-feira, 25 de julho de 2024

BOM DE MARKETING, RUIM DE VENDA

Este post é uma promessa feita ao Eduardo Medeiros, dono do blog “As crônicas do Edu”, que ficou incomodado com o preço em dólar dos três e-books que publiquei na Amazon. Ao lhe dizer que todo o conteúdo dos livros foi retirado do Blogson, repondeu: “Você é um péssimo marketeiro”. A visão que tenho de mim mesmo é que sou ótimo de marketing e péssimo vendedor. Por isso resolvi ajudá-lo. Taí, Eduardo, a lista dos “poemas” publicados no e-book “O Eu Fragmentado (Versos Cheios de Prosa)” e a data em foram publicados no velho Blogson. Divirta-se.
 
Mesmo sem querer, fala em verso quem fala a partir da emoção
 (João Cabral de Melo Neto
 
Apresentação do E-Book
Os sessenta poemas deste livro foram originalmente publicados no blog Blogson Crusoe. E por que algumas vezes escolhi registrar meus pensamentos no formato “poesia”? Creio que a explicação é simples: um texto em prosa é como um rio cujas águas vão deslizando pelos meandros e curvas suaves, tranquilamente, sem sobressaltos, serenamente. A poesia, ao contrário, lembra um rio turbulento, nervoso, com corredeiras, as águas agitadas despencando em cachoeiras e precipícios.
Em outras palavras, o texto em prosa lembra um arado que vai revolvendo a terra de forma metódica, enquanto a poesia lembra alguma coisa sendo arrancada da terra à mão, no muque. Serenidade versus explosão. Quando escolhi escrever textos na forma de “poesia” (mesmo que fosse prosa disfarçada em poema), é porque alguma coisa estava explodindo dentro de mim.
Mas o Millôr Fernandes, em uma entrevista, fez um comentário provocador ao afirmar que "Quando se deliberou que não haveria mais métrica e rima na poesia, toda senhora de 50 anos começou a fazer poesia".
Depois dessa frase, preciso reconhecer que os poemas que eu escrevinhei não são Literatura de verdade. No máximo, são Literatices, literatura de má qualidade. Lembro também que o subtítulo escolhido é uma ironia decorrente do fato de não achar que escrevo versos, mas textos em prosa – quebrados para parecer que são poemas (e não são). Mesmo assim, sejam eles prosa ou poesia, os textos selecionados não deixam de ser fragmentos de um mosaico incompleto, o mosaico do que sou eu.
Março, 2023

 

Eu Envelheço (Ago/2015)

Nós, Os Desajustados (Dez/2016)

Astronauta (Fev/2017)

Incorrigível (Fev/2017)

Rap Da Gramática (Mai/2017)

A Certeza (Mai/2017)

Evolução (Nov/2019)

Sem Chance (Jan/2020)

Todo Dia (Fev/2020)

Um Dia (Mar/2020)

Apocalipse (Abr/2020)

O Medo Em Seus Domínios (Fev/2021)

Perfil (Jun/2022)

Embaraçado No Cordel (Mai/2022)

Últimos Desejos (Nov/2022)

Não Sei (Abr/2017)

À Deriva (Jul/2017)

Terceirização (Ago/2017)

Despedida (Abr/2018)

Ciranda (Nov/2018)

Caminhante Noturno (Mar/2020)

Juízo Final

O Pródigo (Set/2021)

Sem Rima, Sem Poesia (Jan/2021)

Para Sempre (Jun/2022)

Quadrinha (Set/2022)

O Dia (Nov/2022)

Espelho (Out/2016)

Sinfonia Banal (Mai/2017)

Divisor (Ago/2017)

Correntes (Nov/2017)

Receitas De Pai (Ago/2018)

Água Parada (Mai/2020)

3, 4, 5, 6, 7 (Jun/2020)

Reflexos (Set/2020)

Imagens (Nov/2020)

Frases Quebradas (Jan/2021)

Mensageiro Da Madrugada (Jul/2021)

Anti-Soneto (Jul/2015)

Tenho Medo (Out/2016)

Dúvida (Mar/2017)

Ah, Se... (Jun/2017)

Poison (Ago/2017)

Cromo Soma (Ago/2017)

Fragmentado (Abr/2018)

Trindade (Fev/2019)

Dono Da Verdade (Ago/2019)

Horário De Inverno (Set/2019)

Ah, Se Eu Pudesse! (Jan/2021)

Pele (Jun/2021)

Um Brinde Ao Vazio (Jul/2021)

Rescaldo (Set/2022)

À La Carte (Out/2015)

Ano Novo (Jan/2017)

Apenas (Abr/2017)

Cordas De Nylon (Set/2018)

O Que Você Fará? (Nov/2018)

Brumas Em Brumadinho (Jan/2019)

Ampulheta (Ago/2019)

Único Desejo (Jan/2021)

 

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