Como sabem as leitoras e leitores mais
frequentes desta bagaça, eu me formei em engenharia (depois de cinco anos de
malandragem e irresponsabilidade) no jurássico ano de 1974. Naquela época o
CREA ainda era “Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura”. Hoje a
Arquitetura abandonou esse barco, preferindo navegar por conta própria. Não
importa.
Ainda recém-formado, tive a oportunidade de
conhecer um engenheiro já velhinho cujo número de registro era 23. Para se ter
uma ideia da diferença de idade e de tempo de formado, meu registro é 13.000 e
alguma coisa.
Hoje minha mulher pediu-me para levar um
presentinho de Natal para uma senhora que foi sua professora primária (pois
é...). Ao chegar ao portão do prédio onde mora essa nossa amiga, comecei a rir
sozinho na rua (coisa de gente doida ou senil). E o fato causador foi a placa com
identificação da responsável técnica de uma obra que está sendo executada perto
da casa dessa senhora. O CREA da engenheira tem o número 155 mil e fumaça! É
mole?
Aí não teve jeito: na hora, pensei na
musiquinha da Globo que diz “Marcas do
que se foi...”.
O engenheiro de número 23 há muito tempo deve
estar “dormindo profundamente” e eu,
com meu CREA 13.000 já posso começar a pensar em “arrumar minha cama”, torcendo para que a engenheira número 155.000
tenha sido mais responsável que eu. "O tempo passa, o tempo voa..."
Kkkkk
ResponderExcluirVocê conheceu a lenda das lendas. Registro número 23, que máximo!
Pra você ver!
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