BOM PARA DESRECOISAR

Este texto é parte (metade) de um post originalmente publicado em 16/02/2018, com o título "Histórias de canivete". A outra metade falava da infância de meu pai. Algum leitor do blog desencavou hoje esse post. Como não me lembrava mais dele, resolvi ler o que escrevi. E, sinceramente, "não é para me gambá", mas gostei muito do texto sobre meu pai. Por isso, com um projeto em execução na cabeça, resolvi separar os casos, cujo único ponto de contato é um canivete. Por conta dessa cirurgia realizada, resolvi transportar os dois para os dias atuais. Picaretagem? Só um pouquinho...

O Facebook tem uma característica muito interessante (para mim!), pois permite que nos tornemos "amigos" de desconhecidos, de pessoas a quem provavelmente nunca conheceremos no mundo real. Apesar de ter pouco mais de 120 "amigos de Facebook", já possuo pelo menos cinco ilustres e desconhecidos "amigos". Um deles é um renomado arquiteto de BH, professor de arquitetura e... genro do meu amigo Pintão (só isso já bastaria para classificá-lo como "ilustríssimo")! E foi esse o elo a permitir que nos tornássemos "amigos" na rede do Zuckerberg. E que eu ficasse sabendo de mais um pequeno "causo" do meu velho amigo e colega no mundo real. A seguir, em itálico, reproduzo sua narrativa:

Tem um causo dele, curto, dos tempos da Ponte (Rio Niterói): Estava a turma no Lucas (Atlântica acho que com Miguel Lemos, Posto VI), quando à mesa chegou um cara perguntando: "tem algum mineiro aí?" e, após a confirmação do Pintão: "me empresta seu canivete?" E o pior: ele tinha...

Depois dessa, só andei de canivete, com esse suíço menorzinho e básico: uma lâmina, uma lixa com ponta de fenda, uma tesourinha, uma pinça e um palito (bão pra "desrecoisar uns treins", como ele dizia...)