"Todos acham que eu falo demais, magoando e ofendendo osdemais”
Todos acham que eu falo demais e que ando postando demais.
Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico.
Arte pra mim é missão, vocação e festa.
Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma
linguagem coloquial.
A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do
gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto...
Nunca vi um gênio com gosto médio.
A tarefa de viver é dura, mas fascinante.
É muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil
em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos.
Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na
fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança.
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com
as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.
Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são ingênuos, e os
pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança.
Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus
vai espalhar justiça pelo mundo todo.
Dizem que tudo passa e o tempo duro tudo esfarela.
O sonho é que leva a gente para a frente. Se a gente for seguir a razão,
fica aquietado, acomodado.
Jesus às vezes se disfarça de mendigo pra testar a bondade dos homens.
Tudo que é bom de passar é ruim de contar. E tudo que é ruim de passar é
bom de contar.
Matar padre dá um azar danado. Sobretudo para o padre.
Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os
mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade,
inventam outras.
Ser poeta é muito bom porque eu não tenho nenhuma obrigação de veracidade. Eu posso mentir à vontade, cientista é que não pode.
O ser humano é o mesmo em qualquer lugar, em qualquer tempo, em qualquer
que seja a sua condição. Você pode ser rico ou pobre, mas os problemas que
afetam verdadeiramente o ser humano são os mesmos.
O autor que se julga um grande escritor, além de antipático é burro,
imbecil. Um escritor só pode ser julgado depois da sua morte. Muito tempo
depois.
O homem não nasceu para a morte: o homem nasceu para a vida e para a
imortalidade.
A meu ver, enquanto houver um miserável, um homem com fome, o sonho
socialista continua.
A globalização é o novo nome do imperialismo, e o gosto médio é uma
peste, é muito pior do que o mau gosto.
Eu divido a Humanidade em duas metades: de um lado os que gostam de mim
e concordam comigo. Do outro, os equivocados.
Som universal só conheço três: arroto, espirro e peido (perguntado se
achava que o rock era um som universal).
Não me preocupo muito em ter ou não uma posição como artista. Literatura para mim não é mercado. É a minha festa, é onde eu me realizo. Digo sempre: arte é missão, vocação e festa. Não me venham com essa história de mercado.
A novela não tem nada a ver. Que língua é aquela que eles falam? Você
está no meio de nordestinos aqui. Já ouviu um de nós falar daquele jeito?
Aquilo não é fala, é miado de gato
Eu precisaria de alguém que me ouvisse. Mas que me ouvisse sentindo cada
palavra como um tiro ou uma facada. (...) Cada uma tem seu significado
sangrento.
Sou um escritor de poucos livros e poucos leitores. Vivo extraviado em
meu tempo por acreditar em valores que a maioria julga ultrapassados. Entre
esses, o amor, a honra e a beleza que ilumina caminhos da retidão, da
superioridade moral, da elevação, da delicadeza, e não da vulgaridade dos
sentimentos.
Sigo tendo pena de nossos adversários aqui em Pernambuco, porque eles
não sabem o que é felicidade, porque felicidade é torcer pelo Sport.
Eu não conseguiria conviver com a visão amarga, dura, atormentada e
sangrenta do mundo. Então, ou existe Deus, ou a vida não tem sentido nenhum.
Bastaria a morte para tirar qualquer sentido da existência. (...) Para mim Deus
é uma necessidade. (...) Se eu não acreditasse [em Deus], seria um desesperado.
É tanta qualidade que exigem para dar emprego, que não conheço um patrão
com condições de ser empregado.
Tem gente que não gosta de adjetivo em texto. Eu confesso que não sei
escrever nada sem adjetivo.
Não tenho medo da morte. Na minha terra, a morte é uma mulher e se chama
Caetana. E o único jeito de aceitar essa maldita é pensando que ela é uma
mulher linda.
Já me disseram que eu quero colocar a cultura brasileira dentro de uma
redoma de vidro pra que ela não se contamine, e isso é bobagem. Sou a favor da
diversidade cultural brasileira. Só não admito é a influência de uma arte
americana de segunda classe.
Acho uma façanha chegar aos 78 anos bem-humorado
O Brasil tem uma unidade em sua diversidade. A gente respeita a cultura
gaúcha, nordestina, amazônica. O que é ruim é este achatamento cosmopolita.
Você liga a televisão e não consegue distinguir se um cantor é alemão,
brasileiro ou americano, porque todos cantam e se vestem do mesmo jeito.
Todo mundo diz que cachorro gosta de osso, mas eu digo que gosta é de
comida, como todo mundo. Se oferecerem osso e filé, qual o cachorro prefere?
Não troco o meu 'oxente' pelo 'ok' de ninguém!
Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a
morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e
fascinante tarefa de viver.
Terceira idade é para fruta: verde, madura e podre.
Eu sou apaixonado pela vida, amo profundamente a vida. Olhe que essa
maldita tem me maltratado, mas eu gosto dela.
Assistindo ao espetáculo de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris cheguei à conclusão de que o lema olímpico “CITIUS, ALTIUS, FORTIUS” mereceria um acréscimo para ficar de acordo com a cerimônia de hoje. Ficaria melhor assim:
“CITIUS,
ALTIUS, FORTIUS, TAEDIOSIUS”,
- E aí, como estão as coisas?
- Estou praticando uma nova forma de conversa, estou dialogando com as paredes.
-
Que você quer dizer com isso?
-
É simples. Eu minto, critico, elogio, pago o maior pau e digo tudo o que penso para as paredes,
que apenas me escutam em silêncio. Ao contrário da maioria das pessoas,
elas se comportam de forma muito educada!
-
Isso é piada? Se for, é horrivelmente sem graça! Suas asneiras já foram bem
melhores.
-
Ah, não é tanto assim!
-
Claro que é! Você precisa exercitar melhor seu cérebro, dar nele uma
lubrificada, uma azeitada para o Alzheimer não te pegar.
-
Cara, meu cérebro está tão lubrificado, tão azeitado que está me trazendo poblema.
-
Poblema... Ô Idiota, já saquei qual é a sua! Desembucha logo essa “graxinha”
que está doido para me contar.
-
Meu cérebro está tão lubrificado que não estou conseguindo me lembrar de nada
que me contam, pois nada para nele. Tudo o que ouço ou leio desliza para fora da memória.
-
Potaquipareu, já está babando! Seus filhos precisam te interditar!
- Esse
Menino É Um Spamto – Textos e crônicas engraçadinhas;
- Aforismos, Desaforismos E Textículos – Frases e
pequenos textos de humor tão mínimo quanto o tamanho dos aforismos e textículos (estou tentando vender
este neologismo);
- Diálogos De Spamtar – Diálogos curtos e
provocadores. De azia e má digestão, bem entendido.
Que mais? Ah, sim, o título do e-book homenageia
aqueles animais que parecem estar sempre rindo, mesmo que nunca se saiba por
que nem se descubra de quê.
Esse Menino É Um Spamto!
Toscana, Berço Da Cultura! (Julho, 2014)
Minhas Mãos Me Fazem Lembrar O Chuck (Setembro,
2014)
Carteira De Identidade (Novembro, 2014)
Isso Pra Mim É Grego! (Novembro, 2014)
A Velhice É Uma Época De Trevas (Novembro, 2015)
Dismorfeu (Maio, 2016)
Oróscopo (Maio, 2017)
Vai Dar Praia (Tempestas Praenuntientur) (Maio,
2017)
Confabulando (Janeiro, 2018)
Sudoco (Janeiro, 2019)
Essa Piada É Do Ca(*)! (Novembro, 2019)
No Reino De Asgard (Maio, 2020)
A Lenda Do Sabugo (Setembro, 2020)
Eu Me Odeeio! (Setembro, 2020)
Uma História Fabulosa (Janeiro, 2021)
Audição Privilegiada (Janeiro, 2021)
Paloma (Janeiro, 2021)
E Agora, José? (Fevereiro, 2021)
As Cartas Não Mentem (Dezembro, 2021)
Falando De Arte (Dezembro, 2021)
Injúria Secreta (Maio, 2022)
Césio 133 (Junho, 2022)
Síndrome Do Impostor (Julho, 2022)
Algoritmos (Setembro, 2022)
Flopou! (Setembro, 2022)
Enredado Nas Redes Sociais (Novembro, 2022)
Previdente (Junho, 2014)
Top Chef (Agosto, 2014)
Taj Mahal (Setembro, 2014)
Pensou Que Era O Quê? (Junho, 2014)
Conversa De Botequim (Julho, 2014)
Floyd Exprica (Outubro, 2014)
Penalty (Janeiro, 2015)
Sacando A Rolha (Abril, 2015)
Muito Romântico! (Maio, 2015)
Quem É Igual A Mc Dois? Dj Einstein? (Outubro,
2015)
Só Vou Contar Até Três! (Novembro, 2015)
Ecos Do Big Bang - 01 (Abril, 2016)
Ecos Do Big Bang - 02 (Abril, 2016)
Efeito Estufa (Janeiro, 2017)
Pesquisa (Outubro, 2018)
Pão De Fel (Outubro, 2018)
Black Friday - A Verdade (Novembro, 2018)
Só Tem Uma! (Maio, 2019)
Tiozão Do Churrasco (Maio, 2021)
Esporte Fino (Março, 2022)
No Psiquiatra (Novembro, 2014)
Cultura Muito Inútil (Dezembro, 2014)
Gps Chinês (Maio, 2015)
Bum Bum Praticumbum (Fevereiro, 2016)
Aposta (Janeiro, 2017)
Confessio (Junho, 2018)
Davi (Julho, 2018)
Artrose (Dezembro, 2018)
New Era (Janeiro, 2019)
Amarrando A Maior Boda (Abril, 2019)
Eia, Sus! (Dezembro, 2019)
Parabéns Pra Você! (Janeiro, 2020)
Eu Não Ouvi Isto! (Janeiro, 2020)
Jogral (Novembro, 2022)
Missa, Missa (Julho, 2021)
Enunciado (Abril, 2023)
Sumário
O Sentido Da Vida (Norton Antivirus)
Álbum De Casamento
A Vida Não Cabe
Encontro Não Marcado
Um Estrangeiro
Contando Rebites
Acerto De Contas
Inimigos Íntimos
Possuído Pelo Medo
Vem, Não Deixe Pra Depois
Reunião Anual Da Turma De 1975
A Improvável História De Dona Belarminda E Seu Agenor
Meu Nome É Ricardo
Aceita Um Café?
Velhinho Ostentação
Hoje Amanheci Pensando Em Me Despedir
No Velório
Enigmas De Um Retrato
Fita Cassete
Souvenirs
Moagem
Mundo Linear
Curta Mensagem
Cartela Do Tempo
Engaiolado
Arquivo Perdido
Sonhando De Olhos Abertos
Fortaleza
Boi Preto
Mosaico Do Tempo
Rua Vazia
Eu Envelheço (Ago/2015)
Nós, Os Desajustados (Dez/2016)
Astronauta (Fev/2017)
Incorrigível (Fev/2017)
Rap Da Gramática (Mai/2017)
A Certeza (Mai/2017)
Evolução (Nov/2019)
Sem Chance (Jan/2020)
Todo Dia (Fev/2020)
Um Dia (Mar/2020)
Apocalipse (Abr/2020)
O Medo Em Seus Domínios (Fev/2021)
Perfil (Jun/2022)
Embaraçado No Cordel (Mai/2022)
Últimos Desejos (Nov/2022)
Não Sei (Abr/2017)
À Deriva (Jul/2017)
Terceirização (Ago/2017)
Despedida (Abr/2018)
Ciranda (Nov/2018)
Caminhante Noturno (Mar/2020)
Juízo Final
O Pródigo (Set/2021)
Sem Rima, Sem Poesia (Jan/2021)
Para Sempre (Jun/2022)
Quadrinha (Set/2022)
O Dia (Nov/2022)
Espelho (Out/2016)
Sinfonia Banal (Mai/2017)
Divisor (Ago/2017)
Correntes (Nov/2017)
Receitas De Pai (Ago/2018)
Água Parada (Mai/2020)
3, 4, 5, 6, 7 (Jun/2020)
Reflexos (Set/2020)
Imagens (Nov/2020)
Frases Quebradas (Jan/2021)
Mensageiro Da Madrugada (Jul/2021)
Anti-Soneto (Jul/2015)
Tenho Medo (Out/2016)
Dúvida (Mar/2017)
Ah, Se... (Jun/2017)
Poison (Ago/2017)
Cromo Soma (Ago/2017)
Fragmentado (Abr/2018)
Trindade (Fev/2019)
Dono Da Verdade (Ago/2019)
Horário De Inverno (Set/2019)
Ah, Se Eu Pudesse! (Jan/2021)
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Um Brinde Ao Vazio (Jul/2021)
Rescaldo (Set/2022)
À La Carte (Out/2015)
Ano Novo (Jan/2017)
Apenas (Abr/2017)
Cordas De Nylon (Set/2018)
O Que Você Fará? (Nov/2018)
Brumas Em Brumadinho (Jan/2019)
Ampulheta (Ago/2019)
Único Desejo (Jan/2021)