- Dizer
que eu sou humorista, por exemplo, é uma limitação. Numa conversa, estou sempre
de sacanagem porque sou um homem que gosta de viver. Não me levo a sério. As
pessoas se dão uma importância impressionante. Qualquer escritorzinho acha que
está bem por ter aparecido em 20 notinhas de jornal, na mesma entrevista.
-
Fiquem tranquilos os poderosos que têm medo de nós: nenhum humorista atira pra
matar.
- O
Brasil está dividido entre os abertamente cínicos e os que não conseguem se
conter.
-
Acabar com a corrupção é o objetivo supremo de quem ainda não chegou ao poder.
-
Sabemos que VOCÊ, aí de cima, não tem mais como evitar o nascimento e a morte.
Mas não pode, pelo menos, melhorar um pouco o intervalo?
-
Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.
- Como
são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem!
- O
otimista não sabe o que o espera.
- Eu
também não sou um homem livre. Mas muito poucos estiveram tão perto.
- O
dedo do destino não deixa impressão digital.
- Quem
confunde liberdade de pensamento com liberdade é porque nunca pensou em nada.
- O
cadáver é que é o produto final. Nós somos apenas a matéria-prima.
- Nunca
ninguém perdeu dinheiro apostando na desonestidade.
-
Brasil, condenado à esperança.
- A
curiosidade mórbida é a mãe do vidro fumê.
-
Brasil, um filme pornô com trilha de bossa nova.
- Todo
homem nasce original e morre plágio.
-
Aborígine é a maneira pejorativa dos conquistadores chamarem o dono da
propriedade.
- Só
uma coisa preenche tudo — o nada.
- Não
beber é o vício dos abstinentes.
- O
pior abutre é o desespero.
- Não
há problema tão grande que não caiba no dia seguinte.
- Nunca
ninguém me ensinou a pensar, a escrever ou a desenhar, coisa que se percebe
facilmente, examinando qualquer dos meus trabalhos.
- Não
gosto da direita, porque ela é de direita e não gosto da esquerda porque ela é
de direita.
- Os pássaros voam porque não têm ideologia.
Quando
Deus estava criando o mundo, alguém reclamou (havia mais “alguém” por ali?) que
Deus tinha feito este país maravilhoso, sensacional. O Chile foi feito cheio de
terremotos, o Paraguai tinha pântanos incríveis, outro país tinha furacões, o
outro tinha desertos e o escambau e, de repente, no Brasil não tinha nada
desastroso: florestas maravilhosas, mares maravilhosos, montanhas lindas. Aí
Deus parou e disse: “Espera, porque você vai ver a gentinha que eu vou botar
lá”.
Gostei muito de ler sua publicação, vou indicar seu blog para meus amigos que leem lá no meu espaço e que sei que vão gostar. Aproveito e agradeço o comentario que deixou lá no meu espaço. Visitei tbem o seu espaço que conta de sua neta, ela é criativa nas observações. Bo fds para todos da sua casa incluindo o sr. Bju
ResponderExcluirNão vim para comentar, aliás, vim. Vim para comenar o outro blog do senhor. Que bonito, hein! Lendo o texto eu me lembrei do meu pai. No dia que a balança mostrou que ele precisava perder uns quilinhos, ou seriam quilões?, foi que ele se tocou. Perdeu um monto. Antes tinha 90 quilos, mas hoje, graças ao seu esforço e dedicação, está com 79 quilos. Tá bonito e bondoso, como sempre.
ResponderExcluirUm abraço da Rô. Ah, e parabéns pelo blog, pelos dois.
Oi, Rô, você não imagina como estou alegre e feliz com seus comentários! Aliás, também com suas indicações! Sem querer ser petulante ou professoral deixo aqui duas dicas: todas as postagens publicadas são indexadas em um ou mais dos dezoito marcadores (que eu chamava de "seções"). Apenas dois desses marcadores abrigam textos e músicas de terceiros (Produção Terceirizada e Música Maestro!). Todo o resto, gostando ou não saiu desta mente demente, doente, carente. A segunda dica é que os primeiros leitores gostavam mais dos casos da minha família abrigados no marcador Memória. Mais não direi. Abraços e obrigado mais uma vez.
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