Estou pensando em promulgar uma
Constituição do blog. Mas que ninguém espere ler 258 artigos e mais trocentos
incisos. Eu sou basicamente um sujeito prático e muito pouco prolixo (nunca
nada além de dez mil palavras!). A ideia é transformar as máximas e mínimas (obrigado, Barão
de Itararé!) informais que acabaram virando cláusulas pétreas do blog.
O rascunho da Carta Magma já está pronto.
Antes que ninguém pergunte se digitei errado a palavra “magna”, esclareço que o
correto é “magma” mesmo, pela força vulcânica que brota de seus artigos tão
demoradamente refletidos e formulados (2 minutos para cada um).
Ao começar a rascunhá-la achei que seria bom transformar em artigos da nova Carta os princípios estabelecidos ainda na sala de parto do blog,
princípios de indiscutível valor (i)moral. Então, vamos lá.
Artigo
Primeiro – Dos princípios basilares: Este blog será sempre regido por três
princípios inabaláveis: o número 1, a letra A e a data de
nascimento do blogueiro. O resto? Bom, o resto a gente negocia.
Artigo
Segundo - Da missão: este blog não tem nenhuma missão a cumprir ou executar,
pois o blogueiro nunca teve vocação para super-herói. Aliás, ele está mais é
para anti-herói. Além disso, sendo católico à moda antiga, entendemos (plural
majestático) que missão só pega bem durante as celebrações da Semana Santa e
Natal.
Artigo
Terceiro – Da visão: em virtude da idade, a "gente temos"
presbiopia (vista cansada, para os íntimos) – 5 graus na vista direita e 1,5 na
esquerda. Esses graus precisam ser reavaliados esporadicamente.
Artigo
Quarto – Dos valores: não aceitamos propinas com valor inferior a dois reais.
Artigo
Quinto - Na eventualidade de serem feitos comentários sobre algum texto
publicado no Blogson, a regra a ser cumprida é esta: Resposta grande vira
post.
Artigo
Cesto – Neste artigo cabe um balaio de intenções que podem assim ser resumidas:
somos (plural majestático de novo) radicalmente contra qualquer tipo de
radicalismo, preconceito e valores fundamentalistas expressos em palavras terminadas com “ismo”.
Isso também vale para “solipsismo” e “catabolismo”, principalmente por não
termos a menor ideia do que isso significa.
Revoguem-se as disposições em contrário,
especialmente aquelas que nunca foram estabelecidas.
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