domingo, 15 de maio de 2022

EU DETESTO AQUELA CAIXINHA!

 
Esse povo não me dá sossego! Estava eu com um post já programado para ser publicado às 17h29 de hoje (por que 17h29? Ora, porque sim!) quando recebo a notícia de estar sendo (eu gosto de gerundismos, entende?) incensado no blog hardcore A Marreta do Azarão. Para ser sincero, nem sei se o correto é dizer “incensado” ou “defumado”, pratica corrente para afastar mal olhado. Até porque se eu for a origem do mal olhado já aviso que um fumacêzinho não fará efeito. Para acabar com meu olhar arregalado, esbugalhado, só mesmo cirurgia.
 
Devo ter aspirado muito incenso, pois me perdi neste início... Mas fiquei sabendo do encontro etílico-intelectual entre dois de meus amigos virtuais, o já citado Marreta e o trinominado GRF. Depois de encherem a cara começaram a cantar “naquela mesa tá faltando ele”, o que levou Dona Eva a espanar a rosca (com todo respeito!) e botar todo mundo para correr, ou melhor, cambalear.
 
Pelo que disseram e imaginaram já se percebe que não estavam dizendo coisa com coisa. Por isso, resolvi botar os pingos nos is (imagino que essa expressão deve ter surgido na época das máquinas de datilografia já muito usadas, com defeito na tecla ”i”). E, como é de praxe aqui no velho Blogson, “resposta grande vira post”!
 
Antes de mais nada, devo dizer que fiquei boquiaberto com uma foto publicada no post da defumação. Como o GRF é poliglota, perguntarei no inglês que aprendi com a rainha mãe:
Is that you, Marreta? Ai quente bilive! A cortina do templo foi rasgada! Qual templo? Porra, para quem bebe religiosamente todo dia, qualquer boteco é templo!
 
Mas vamos aos esclarecimentos: e comentários:
Achei absolutamente genial a ideia da costela jogada na cara do Adão com a frase “pronto, não te devo mais nada”. Genial mesmo!
 
Quanto à presença jotabélica entre dois pinguços em uma mesa de bar, isso é coisa fora de cogitação. E nem tanto por questões meramente geográficas. O problema real é que Jotabê é uma entidade que só “baixa” no José Botelho Pinto quando o Pinto está próximo do computador. Por isso, o que meus amigos virtuais encontrariam é um sujeito tímido, retraído, calado e envergonhado, o verdadeiro José Botelho.
 
Quando cheguei à idade de encher a cara, faltava-me a grana para financiar as bebedeiras. Por isso, só cachaça rolava (e apenas em ocasiões especiais). Quando finalmente tive condições e interesse em tomar umas cervejas com os amigos, descobri que não tinha amigos, só parentes. E que cerveja era uma bebida muito mais desagradável do que eu imaginava.
 
E para piorar só um pouquinho, eu não achava a menor graça em ficar sentado em um bar cheio de gente. A solução era apoiar a cabeça no ombro da então namorada e dormir (isso é real!). Eu dormia em qualquer lugar, com som ao vivo ou não, sentado ou em pé. Por isso, posso dizer tranquilamente que nunca curti tomar em pé ou sentado (estamos falando de todas as hipóteses possíveis, OK?).
 
"Inocente, puro e besta" é o título do post publicado em 2017 onde falei sobre minha participação no "mitológico festival universitário de Ouro Preto”. Na verdade, eu o conheço como “Festival de Inverno de Ouro Preto" (de 1970). Reli o texto e, sinceramente, lamento dizer que não há esqueletos no armário a descobrir. Mas recomendo a releitura. O link é este:
https://blogsoncrusoe.blogspot.com/2017/07/inocente-puro-e-besta.html
 
E agora, o definitivo e mais importante esclarecimento, necessário para que as futuras gerações não confundam cu com bunda, ou melhor, alhos com bugalhos (não sei qual dessas expressões é mais idiota): eu não gosto de Toddynho! Para mim, independente do preço, beber Toddynho é o mesmo que tomar cerveja Glacial: uma merda. Talvez as proporções leite-achocolatado não sejam as ideais, sei lá. O que eu gosto mesmo é de leite com Toddy - uma colher de sopa de Toddy (não serve outra marca) misturada em 300 ml de leite (gelado, por favor).


 
Feitos os devidos esclarecimentos, preciso dizer que gostei demais do texto. E gostaria também, mesmo se não fosse nele mencionado.

2 comentários:

  1. Sim, sou eu na foto, mesmo. Tomei coragem de mostrar a cara.
    Também não vejo graça nenhuma em ficar sentado em um bar cheio de gente, por isso gosto do bar da Eva, lá quase nunca tem ninguém.
    Pra não desperdiçar, eu acabei tomando o toddynho. Veja só a minha coragem : misturar brahma com toddynho!
    Injustiça para com a Glacial : ela é muito mais palatável que o toddynho. Mais que a Jojô Toddynho, então, nem se fala.
    E a grande questão, você respondeu na foto : você prefere tomar no copinho!

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  2. Tudo fez sentido, agora. É toddy com leite! E, respondendo, a foto é verídica e corresponde aos mencionados participantes. Mas sobre falar russo, pãããta, eu falo russo tão bem quanto o Sérgio Moro fala português.

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MARCADORES DE UMA ÉPOCA - 4