terça-feira, 13 de setembro de 2022

RACHANDO DE RIR

 
Acho confuso e chato pra cacete esse negócio de “ideologia de gênero”, essa preocupação exacerbada com questões relacionadas à sexualidade que precisam ou deveriam ser abordadas na escola. Acho uma tolice extrema a crença de que falar disso com crianças fará com que elas possam mudar sua futura preferência sexual.
 
Estou dizendo isso por ver, por perceber, por entender que não há educação, tratamento ou reza brava que mude a orientação sexual de ninguém. “Cura gay” é coisa de pastor idiota, pois pessoas não são árvores frutíferas onde a enxertia faz mudar os frutos de um pé de laranja da terra em laranjas serra d'água. Não há enxertia para alterar o cérebro das pessoas!
 
Dito isso, preciso falar que o único lugar em que admito condenar a ideologia de gênero é no Rock in Rio. Motivo? O nome indica e foi basicamente assim no primeiro dos festivais "RiR": o festival é de Rock, mas hoje muitos artistas contratados interpretam gêneros musicais que nada tem a ver com o rock!
 
É Maria Rita cantando samba, é Ludmila cantando funk, é Ivete Sangallo (se) axando, é Djavan djavaniando. Ou seja, essa “ideologia de gêneros musicais” só interessa ao Roberto Medina, que deve estar rico pra caramba e rachando de rir pela grana que entrou, pois como todo mundo sabe, uma característica dos ricos é sempre RiR à toa.

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