No passeio de
nossa casa, rente ao muro, foram plantadas mudas de uma planta espinhenta que
solta uma espécie de “leite” quando é cortada. Minha mulher pediu que eu
fizesse uma poda, pois a planta já estava “ameaçando as canelas” de quem passa
pela rua, Fazer o quê, não é mesmo? Peguei um podão e mandei bala. Arranhei
minha mão nos espinhos e respinguei minha pele com o “leite derramado”. Findo o
serviço tomei banho, mas o mal já estava feito. À tarde meu olho começou a
lacrimejar sem parar e começou a arder.
Resumindo, provavelmente peguei uma conjuntivite alérgica causada pelo leite daquela planta filha da puta. Meu filho trouxe um colírio antibiótico e já estou melhorando. Mas não podia perder a oportunidade de fazer “gracinha” para meus filhos. Tirei uma “selfie” às seis da matina de ontem, quando o olho ainda estava pra lá de sinistro, e mandei para os meninos com este comentário:
"Quando o filme 'Branca de Neve' estava sendo produzido tiveram de fazer uma troca da imagem que ficava dentro do espelho mágico da rainha má, pois a original assustava até a bruxa! Mas eu consegui resgatar essa imagem. Olha ela aí". E anexei minha imagem verdadeira selfie de um ogro com conjuntivite.
Continuando com a brincadeira, resolvi procurar na internet a imagem original do espelho do desenho animado. Além da imagem acabei encontrando uma reportagem de 2015 publicada no jornal Extra que explica muito o comportamento jotabélico. Aí resolvi juntar tudo e fazer um novo post.com trechos da reportagem. Afinal, descobri que sou um “narcisista extremo”, daquele tipo definido na música do Ultraje a Rigor ("eu me amo, não posso mais viver sem mim").
Narcisismo com limite faz bem, mas excesso prejudica a saúde.
Por se admirar demais, Narciso se apaixonou pela própria imagem refletida num lago e, entorpecido, acabou mergulhando e morrendo afogado. Da mitologia grega para o século 21, casos de narcisismo patológico têm ficado mais evidentes com a possibilidade de exibição (e de afagar o ego) trazida pelas redes sociais, defendem especialistas. Contudo, até certo ponto, considerar-se o máximo faz bem à saúde. É o que aponta o recém-lançado livro “Rethinking narcissism: the bad — and surprising good — about feeling special” (Repensando o narcisismo: o lado ruim e o surpreendentemente bom de se sentir especial), do psicólogo americano Craig Malkin, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, que criou um teste sobre o assunto (o teste está no final deste post).
— As redes sociais expõem a busca desenfreada por evidência e aplausos. Para o narcisista extremo, alcançar seguidores é muito bom. Em compensação, se houver alguma crítica, ele sofre muito mais do que quem não depende de aprovação externa — analisa a psiquiatra Vânia Novelli, da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Mais do que simplesmente gostar de se mostrar, a reação do indivíduo quando ele não é o centro das atenções é o que diferencia o narcisismo saudável do patológico. Segundo o psiquiatra Marco Antonio Abud, da Universidade de São Paulo, o transtorno de personalidade narcísica faz com que a pessoa se coloque constantemente em situações para receber elogios. No entanto, se o retorno não é o esperado, ela fica angustiada, estressada e agressiva.
De acordo com a psicanalista Tatiana Ades, há duas teorias para a origem do transtorno de personalidade narcísica.
— Uma se refere a um bebê que não recebeu muita atenção da figura materna e cresce buscando alguém que o veja. Outra sugere um exagero de cuidados, que faz com que a criança se sinta tão onipotente que, mais tarde, procura quem possa admirá-la tanto quanto os pais — explica.
Se alguém quiser fazer o teste, fique à vontade. Olha ele aí.
Resumindo, provavelmente peguei uma conjuntivite alérgica causada pelo leite daquela planta filha da puta. Meu filho trouxe um colírio antibiótico e já estou melhorando. Mas não podia perder a oportunidade de fazer “gracinha” para meus filhos. Tirei uma “selfie” às seis da matina de ontem, quando o olho ainda estava pra lá de sinistro, e mandei para os meninos com este comentário:
"Quando o filme 'Branca de Neve' estava sendo produzido tiveram de fazer uma troca da imagem que ficava dentro do espelho mágico da rainha má, pois a original assustava até a bruxa! Mas eu consegui resgatar essa imagem. Olha ela aí". E anexei minha imagem verdadeira selfie de um ogro com conjuntivite.
Continuando com a brincadeira, resolvi procurar na internet a imagem original do espelho do desenho animado. Além da imagem acabei encontrando uma reportagem de 2015 publicada no jornal Extra que explica muito o comportamento jotabélico. Aí resolvi juntar tudo e fazer um novo post.com trechos da reportagem. Afinal, descobri que sou um “narcisista extremo”, daquele tipo definido na música do Ultraje a Rigor ("eu me amo, não posso mais viver sem mim").
Narcisismo com limite faz bem, mas excesso prejudica a saúde.
Por se admirar demais, Narciso se apaixonou pela própria imagem refletida num lago e, entorpecido, acabou mergulhando e morrendo afogado. Da mitologia grega para o século 21, casos de narcisismo patológico têm ficado mais evidentes com a possibilidade de exibição (e de afagar o ego) trazida pelas redes sociais, defendem especialistas. Contudo, até certo ponto, considerar-se o máximo faz bem à saúde. É o que aponta o recém-lançado livro “Rethinking narcissism: the bad — and surprising good — about feeling special” (Repensando o narcisismo: o lado ruim e o surpreendentemente bom de se sentir especial), do psicólogo americano Craig Malkin, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, que criou um teste sobre o assunto (o teste está no final deste post).
— As redes sociais expõem a busca desenfreada por evidência e aplausos. Para o narcisista extremo, alcançar seguidores é muito bom. Em compensação, se houver alguma crítica, ele sofre muito mais do que quem não depende de aprovação externa — analisa a psiquiatra Vânia Novelli, da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Mais do que simplesmente gostar de se mostrar, a reação do indivíduo quando ele não é o centro das atenções é o que diferencia o narcisismo saudável do patológico. Segundo o psiquiatra Marco Antonio Abud, da Universidade de São Paulo, o transtorno de personalidade narcísica faz com que a pessoa se coloque constantemente em situações para receber elogios. No entanto, se o retorno não é o esperado, ela fica angustiada, estressada e agressiva.
De acordo com a psicanalista Tatiana Ades, há duas teorias para a origem do transtorno de personalidade narcísica.
— Uma se refere a um bebê que não recebeu muita atenção da figura materna e cresce buscando alguém que o veja. Outra sugere um exagero de cuidados, que faz com que a criança se sinta tão onipotente que, mais tarde, procura quem possa admirá-la tanto quanto os pais — explica.
Se alguém quiser fazer o teste, fique à vontade. Olha ele aí.
Farei o teste
ResponderExcluirfalando sério, é um teste meia boca, mas as tr~es primeiras questões já me definiram. Fiz 14 pontos em um total possível de 15. Vai ser Narciso assim la na puta que o pariu!
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