Eu sou um cara que explica. Justamente por isso
começo este texto explicando que sou um cara que explica (tá bom, a piada é muito
ruim). E por ter esse comportamento já expliquei “n” vezes o motivo e a origem do blog.
Só mais esta: este blog foi originalmente criado para reunir textos escritos por mim muito antes de saber o que era um blog. E a matéria prima das postagens iniciais era formada de piadas ruins, trocadilhos infames, casos e memórias que já estavam se perdendo e reflexões tão rasas quanto uma poça d’água em quadra de basquete. Não havia espaço para política, para assuntos políticos no blog, pois nunca me senti atraído por esse assunto. Este é e sempre foi o tom do blog.
Eu sei que algum fodão já disse que “o maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam”. OK, mas concordo com o Millôr Fernandes quando afirmou que “ninguém que ambiciona o poder deixa de ser um filho da puta! Pode ser um pouco mais ou um pouco menos. Mas o homem de bem, no sentido genérico e universal da palavra “bem”, não ambiciona o poder”.
E eu, por ter conseguido ser feliz por muito tempo sem me preocupar com isso, nem me tocava para esse assunto. Talvez o motivo fosse ter sempre votado em candidatos moderados, de centro. Votei no Tancredo, no FHC, no Aécio e em candidatos do PSDB na maioria das eleições, fossem elas municipais, estaduais ou federais. Naquela época eu ganhava bem, achava que a economia estava nos trilhos e isso me bastava. E os textos que resgatei de e-mails antigos ainda refletiam essa visão (mesmo já não ganhando bem, mesmo tendo o PT conseguido chegar ao Palácio da Alvorada).
A partir daí, mesmo tentando manter o tom original do blog, minha tranquilidade e comportamento blasé começaram a sofrer abalos e eu passei a comentar sobre tudo o que me incomodava vindo do PT, de petistas ou de seus aliados. Se alguém se interessar em conhecer, essa tralha pode ser acessada através do marcador “Calha política” uma brincadeira com a palavra “politicalha”.
O desconforto se agravou quando um provável portador de problemas mentais substituiu o governo do PT. Ao estruturar a administração federal com gente inacreditavelmente ignorante e radical o novo presidente conseguiu a façanha de quase me fazer sentir um pouco de saudade de um partido que sempre odiei. Justamente por isso passei a transcrever no blog textos que adorei ler e que nunca serei capaz de produzir - apesar dos espasmos provocados em mim pelas palavras, atitudes e decisões surrealmente equivocadas e radicais de um boçal de nascença, de um boçal nato.
Este (ou esse) é o motivo de talvez conseguir decepcionar ou desagradar a todos ou quase todos leitores desta bagaça. Eu sei (e me espanto muito com isso) que alguns aparentam simpatizar com um Cavalão xucro e incapaz de qualquer tipo de empatia com pessoas que não pensam como ele. Percebo também que há aqueles que se identificam com partidos e movimentos de esquerda. Mesmo que respeite as preferências de um ou de outro grupo, preciso dizer que estou fora dos extremos, pois “vermelho” para mim só tem sentido se for o vermelho de uma Ferrari, de um morango ou maça argentina. E "verde", só se for da floresta amazônica não desmatada e da mata atlântica remanescente.
Por isso, mesmo que o "cero mano" seja um equívoco da Natureza e propenso a todo tipo de canalhice quando alcança o poder (ou até antes disso), peço desculpas aos 11,3 leitores deste blog por não defender essa ou aquela bandeira e por malhar quem me der na telha. Aliás, se querem saber, sou a favor das bandeiras sociais da esquerda e das bandeiras econômicas da direita. E “isentão” é a puta que pariu, pois aguentar calado o mito e seus asseclas é coisa que ninguém suporta ou merece.
Adendo: e o ministro Fachin tornou o Lula novamente elegível! Vixe! É muita tragédia para um país apenas. Falando sério, Deus pode até ser brasileiro, mas acredito que está inspecionando outra galáxia, só pode! Pois o resultado da equação Covid + Bozo + Lula deve ser igual a MC², mesmo que o Einstein revire no túmulo. Fui.
Só mais esta: este blog foi originalmente criado para reunir textos escritos por mim muito antes de saber o que era um blog. E a matéria prima das postagens iniciais era formada de piadas ruins, trocadilhos infames, casos e memórias que já estavam se perdendo e reflexões tão rasas quanto uma poça d’água em quadra de basquete. Não havia espaço para política, para assuntos políticos no blog, pois nunca me senti atraído por esse assunto. Este é e sempre foi o tom do blog.
Eu sei que algum fodão já disse que “o maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam”. OK, mas concordo com o Millôr Fernandes quando afirmou que “ninguém que ambiciona o poder deixa de ser um filho da puta! Pode ser um pouco mais ou um pouco menos. Mas o homem de bem, no sentido genérico e universal da palavra “bem”, não ambiciona o poder”.
E eu, por ter conseguido ser feliz por muito tempo sem me preocupar com isso, nem me tocava para esse assunto. Talvez o motivo fosse ter sempre votado em candidatos moderados, de centro. Votei no Tancredo, no FHC, no Aécio e em candidatos do PSDB na maioria das eleições, fossem elas municipais, estaduais ou federais. Naquela época eu ganhava bem, achava que a economia estava nos trilhos e isso me bastava. E os textos que resgatei de e-mails antigos ainda refletiam essa visão (mesmo já não ganhando bem, mesmo tendo o PT conseguido chegar ao Palácio da Alvorada).
A partir daí, mesmo tentando manter o tom original do blog, minha tranquilidade e comportamento blasé começaram a sofrer abalos e eu passei a comentar sobre tudo o que me incomodava vindo do PT, de petistas ou de seus aliados. Se alguém se interessar em conhecer, essa tralha pode ser acessada através do marcador “Calha política” uma brincadeira com a palavra “politicalha”.
O desconforto se agravou quando um provável portador de problemas mentais substituiu o governo do PT. Ao estruturar a administração federal com gente inacreditavelmente ignorante e radical o novo presidente conseguiu a façanha de quase me fazer sentir um pouco de saudade de um partido que sempre odiei. Justamente por isso passei a transcrever no blog textos que adorei ler e que nunca serei capaz de produzir - apesar dos espasmos provocados em mim pelas palavras, atitudes e decisões surrealmente equivocadas e radicais de um boçal de nascença, de um boçal nato.
Este (ou esse) é o motivo de talvez conseguir decepcionar ou desagradar a todos ou quase todos leitores desta bagaça. Eu sei (e me espanto muito com isso) que alguns aparentam simpatizar com um Cavalão xucro e incapaz de qualquer tipo de empatia com pessoas que não pensam como ele. Percebo também que há aqueles que se identificam com partidos e movimentos de esquerda. Mesmo que respeite as preferências de um ou de outro grupo, preciso dizer que estou fora dos extremos, pois “vermelho” para mim só tem sentido se for o vermelho de uma Ferrari, de um morango ou maça argentina. E "verde", só se for da floresta amazônica não desmatada e da mata atlântica remanescente.
Por isso, mesmo que o "cero mano" seja um equívoco da Natureza e propenso a todo tipo de canalhice quando alcança o poder (ou até antes disso), peço desculpas aos 11,3 leitores deste blog por não defender essa ou aquela bandeira e por malhar quem me der na telha. Aliás, se querem saber, sou a favor das bandeiras sociais da esquerda e das bandeiras econômicas da direita. E “isentão” é a puta que pariu, pois aguentar calado o mito e seus asseclas é coisa que ninguém suporta ou merece.
Adendo: e o ministro Fachin tornou o Lula novamente elegível! Vixe! É muita tragédia para um país apenas. Falando sério, Deus pode até ser brasileiro, mas acredito que está inspecionando outra galáxia, só pode! Pois o resultado da equação Covid + Bozo + Lula deve ser igual a MC², mesmo que o Einstein revire no túmulo. Fui.
Excelente, rapaz! O blog deve ter a sua cara. Essas variações no tom são normais. As circunstâncias a nossa volta mudam e ás vezes acabam influenciando a gente também. Existem certos temas que não tem jeito, eles ficam datados com mais facilidade mesmo.
ResponderExcluirMeu caro Giovani, você é um cavalheiro!
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