sexta-feira, 18 de março de 2016

ORA QUE MELHORA

Dia desses, fuçando a internet atrás de assunto para o velho Blogson, fiz ao Google a seguinte pergunta: "o que é religião?" Entre quinze milhões de opções identificadas, escolhi dois trechos e grifei algumas partes que achei mais significativas:

"Religião é uma , uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade".

"Religião é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais. 

Matutando sobre isso, comecei a ficar desconfiado de que o petismo é uma  forma de religião. E que o lulismo é sua vertente fundamentalista. Imagino que alguém já pensou ou falou isso antes, mas como só agora caiu essa ficha, faço o convite para acompanhar o raciocínio (capenga) - sigam-me me os bons! 

Acompanhando as reações apaixonadas, barulhentas e entusiasmadas dos últimos dias, observei um detalhe intrigante: quem protesta contra a Dilma e contra o Lula (a maioria da população) repudia, na verdade, a corrupção e a roubalheira observadas e ocorridas nos principais níveis hierárquicos dos governos petistas. Como um cartaz extremamente feliz definiu: "não temos bandido de estimação".

Já quem se manifesta a favor da Dilma e, principalmente, do Lula, não está nem aí se houve corrupção já arqui-provada, tentativas de melar a Lava Jato, nem se o motivo da nomeação do Triplex serve apenas para livrá-lo das garras do juiz Moro. Estão pouco se lixando se o Pedalinho mentiu e escarneceu de políticos e da justiça. Para esses manifestantes (a minoria, felizmente), a única coisa que importa mesmo é o Lula, a defesa do Lula, a "blindagem" desse infeliz, independente de todas as evidências já coletadas contra ele e pouco importando se ele é sitiante em Atibaia ou dono de apartamento com elevador privativo.

Por tudo isso é que eu acredito que o lulismo é uma religião, pois uma religião fundamenta-se em crença, em fé, independente de evidências reais indicarem que o deificado pode ser apenas um mito ou um engano.

E o Lulex (mistura de Lula com Triplex), o santo dos santos, o “mais honesto” é exatamente isso: sagrado para os petistas, “imexível”, exatamente por simbolizar o Messias ("Bessias" é só o mensageiro da Dilma).

E é na na Bíblia que se encontra o primeiro mandamento do fiel lulista, do crente petista, aquele que diz:

"Amar a Deus sobre todas as coisas". Porque ele é Deus. Pelo menos, assim ele pensa.



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