quarta-feira, 23 de março de 2016

COMENTANDO AS RECENTES - 08

Se existe uma coisa que eu admiro é a sem-cerimônia com que os petistas e assemelhados se apoderam de palavras de uso irrestrito e sem contraindicação, usando-as como se só pudessem ser aplicadas às suas ideias. "Democracia", por exemplo. 

É ridículo ouvir o pessoal do PC do B e demais coleguinhas falar em democracia! E têm falado muito ultimamente. Será que temos o mesmo entendimento de seu significado? Para mim, a resposta é "não". Quem, como os petistas, já tentou limitar e cercear a liberdade de imprensa, não poderia jamais usar essa palavra. O mesmo ocorre coma palavra "golpe". Cara, estou de saco cheio de ouvir essa merda! Se todas as instâncias jurídicas estão funcionando (apesar do "jus esperneandi" dos petistas), que maluquice demagógica, enganosa e cheia de má fé essa de chamar de "golpe" um procedimento previsto na Constituição!

Mas há uma coisa em que eu concordo em parte com os vermelhinhos. Hoje eu ouvi uma gravação de algum comício em que alguém esbravejava essa pérola de equilíbrio e serenidade:
- "Eu odeio a burguesia!"
Fiquei pensando a qual classe social os deputados, senadores, ministros e presidentes pertencem. Trabalhadores, proletariado? Com as mordomias e a baba de dinheiro que ganham? Meio estranho.
Burguesia? Nesse caso, deveriam estar sendo odiados por todos os "mortadelas". Sobrou então a aristocracia. E devem mesmo pertencer a ela, pois têm até "rei"! 

Para falar a verdade, mesmo que me considere pertencente à burguesia, tenho também algumas restrições a essa classe (embora não chegue a odiá-la). E o motivo é simples: o que eu queria mesmo é fazer parte da aristocracia! 

Porque, como disse o filósofo Joãozinho Trinta, "pobre gosta é de luxo, quem gosta de miséria é intelectual". Talvez assim eu conseguisse ser amigo do Marcelinho Odebrecht e até do rei (o "B" de JB não é de "bobo"). 

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