terça-feira, 22 de março de 2022

QUE PENA. HEIM?

 
Não queria tocar nisso, de tão patético que é. Mas, por falta de coisa mais importante com que me (des)preocupar e também por impaciência congênita para idiotices, resolvi registrar (ainda que tardiamente) minha opinião sobre a medalha do mérito indigenista que o Ministro da Justiça(?) recentemente concedeu ao presidente Bolsonaro. Sinceramente falando, isso para mim é o mesmo que o Silvio Santos receber o “Troféu Imprensa” – que é concedido pelo seu programa!
 
Outra coisa que dá nos nervos é ver autoridades aceitando “enfeitar” a cabeça com cocares ou chapéus de couro do Nordeste. A ver esse tipo de coisa dá até para lembrar uma ótima piada: “vai passar vergonha no crédito ou no débito?” A lista de gente ridícula é grande, mas cito apenas o Lula e o Bozo, que adoram pagar mico eleitoreiro com essas “façanhas”. Aliás, nem é mico, está mais para bugio, guariba ou mono carvoeiro, de tão grande.
 
Voltando ao nosso querido presidente, fiquei impressionado com a altura das penas utilizadas. Seriam penas mesmo? De aves brasileiras? Ou importadas da China? Pouco importa. O que importa mesmo é que ao examinar novamente a imagem do presidente com seu vistoso cocar (põe vistoso nisso!), percebi que ela contém uma mensagem subliminar: votar para reeleger o Bozo é, definitivamente, um programa de índio.



 

  

9 comentários:

  1. E sobre um ministro do STF ameaçar bloquear toda uma rede social no Brasil porque tá magoado com um bofe que fica provocando ele nos Estados Unidos? Nenhuma palavra?

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    1. Meu caro Ozy (está sumido!), meu foco preferencial para malhar tem nome, sobrenome e apelido. Os apelidos são Lula e Bozo. E tem mais uma coisa: o melhor assunto é aquele que tem traços de caricatura, de falta de senso de ridículo. Esse é o motivo de não me interessar em malhar o carequinha. Se ainda fosse para detonar o Telegram, eu até me animava. Para finalizar, eu tenho ranço (gíria nova) dos apoiadores radicais do Lula e do Bozo, pois penso que o radicalismo de opiniões e comportamentos nunca leva ninguém a bom lugar. Uma vez eu li um livro que trazia um proverbio hindu mais ou menos assim: "é mais fácil caminhar sobre o fio de uma navalha que trilhar o caminho da verdade". E o que eu tento fazer é trilhar o caminho da verdade, verdade essa que para mim nunca está nos extremos, mas no meio, no equilíbrio. Abraços.

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    2. Meu caro Ozy, vou tentar responder o que me perguntou da forma mais objetiva possível, pois viajei muito na maionese. Vamos lá. Pelo que entendi, o Telegram estava negaceando, fingindo-se de morto e procrastinando sobre as determinações (legais) do Alexandre de Moraes. E o bloqueio foi pedido pela POLÍCIA FEDERAL. Como o Telegram atendeu as exigências feitas, o bloqueio foi suspenso.
      Mas (para mim, pelo menos) é preocupante a atuação de uma rede social conhecida “por sua postura de não cooperar com autoridades judiciais e policiais de diversos países, inclusive colocando essa atitude não colaborativa como uma vantagem em relação a outros aplicativos de comunicação, o que o torna um terreno livre para proliferação de diversos conteúdos, inclusive com repercussão na área criminal”.
      Para mim, uma decisão judicial deve ser cumprida – ou contestada judicialmente. Sei que você tem o perfil de quem apoia o presidente (e isso não é da minha conta). Eu, ao contrário, só tenho objeções ao que ele fala e faz. Mas a rejeição que sinto pelo Bozo é a mesma que sinto pelo Lula. E sou estritamente legalista, mesmo que as leis sejam mal feitas ou defeituosas.

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  2. Pois é, Bolsonaro também quer apito.
    Não tem nada a ver com a postagem, mas acho que você poderá gostar um pouco deste pequeno vídeo.
    https://www.youtube.com/watch?v=FdA0crCinoo

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    1. sim, gostei muito! lembrei da frase que aprendi com meu filho: "boi preto reconhece boi preto". Por alguns instantes eu me senti parecido com ele (mas sempre achei que minha tendência a me isolar da multidão fosse defeito. E talvez seja mesmo).

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    2. O que eu achei mais interessante foi o que ele disse a respeito dos homens maus. Que se um homem mau consegue um grande número de seguidores e esses seguidores se espalham e disseminam pelo planeta, eles passam a ser considerados homens bons, e aí é necessário novos homens maus para derrubá-los. E, assim, ad infinitum. Ou enquanto essa nossa nefanda espécie continuar por aqui.

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    3. Isso implicaria em que o Mal poderia ser visto como Bem e, no sentido inverso, que o Bem fosse visto como Mal. não creio que isso se aplique de forma automática e indiscriminada às maldades que os "cerumanos" sempre foram capazes de imaginar e por em prática. Apenas duas palavras para exemplificar: "nazismo", "holocausto". Não dá para imaginar que isso um dia pudesse vira "Bem", concorda? Foi e sempre será o Mal mais abjeto, mais destilado, concentrado.

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    4. Acredito que o que ele tenha pretendido dizer é que o Bem é um consenso do que a maioria considera ser o bem. Se os nazistas tivessem dominado o mundo, ser nazista seria a norma, seria estar do lado do bem, eles seriam os homens "bons". E, então, seriam necssários homens maus (bons) para derrubá-los.

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