Não entendo de canto lírico nem de música
erudita, clássica (na verdade, não entendo de merda nenhuma!), pois acho a
sonoridade ou muito complexa ou soporífera, fazendo-me adormecer logo aos
primeiros acordes, tal como fiz quando assisti em BH a um show de Ravi Shankar,
então ainda muito colado à sua apresentação no Concerto de Bangladesh organizado pelo George Harrison logo
após a separação dos Beatles. Aquela mistura de música de cítara e incenso foi
fatal – dormi o tempo todo, apesar de ter sido eu o mais entusiasmado para ver
o show.
Assim imagino que seja o efeito do bel canto em mim. Mas algumas peças, árias ou trechos, talvez por serem mais divulgadas, fazem com que eu me emocione e me encha de alegria ou respeitosa admiração.
Como curto muito ouvir e ver os vídeos musicais do Youtube, às vezes sou surpreendido por alguma sugestão desse enxerido e bisbilhoteiro aplicativo. A mais recente delas é um vídeo do Luciano Pavarotti cantando “Nessun dorma”, ária do ato final da ópera “Turandot” (obrigado, Google!). É maravilhoso ver e ouvir sua interpretação!
Dos três tenores que fizeram shows, gravaram DVDs e excursionaram pelo mundo, Pavarotti tinha a voz mais bonita, limpa e colorida. E nessa ária de letra em sua língua natal (nem precisava que o cérebro traduzisse), ele faz uma entrega de emoções em nível máximo, quase como se estivesse em transe. Pelo menos é assim que eu senti ao ver sua expressão no final da música.
Talvez você goste de pagode, funk ou sertanejo, mas saiba que há música além dessas fonteiras. Como fazem nas salas de concerto, só posso dizer:
Assim imagino que seja o efeito do bel canto em mim. Mas algumas peças, árias ou trechos, talvez por serem mais divulgadas, fazem com que eu me emocione e me encha de alegria ou respeitosa admiração.
Como curto muito ouvir e ver os vídeos musicais do Youtube, às vezes sou surpreendido por alguma sugestão desse enxerido e bisbilhoteiro aplicativo. A mais recente delas é um vídeo do Luciano Pavarotti cantando “Nessun dorma”, ária do ato final da ópera “Turandot” (obrigado, Google!). É maravilhoso ver e ouvir sua interpretação!
Dos três tenores que fizeram shows, gravaram DVDs e excursionaram pelo mundo, Pavarotti tinha a voz mais bonita, limpa e colorida. E nessa ária de letra em sua língua natal (nem precisava que o cérebro traduzisse), ele faz uma entrega de emoções em nível máximo, quase como se estivesse em transe. Pelo menos é assim que eu senti ao ver sua expressão no final da música.
Talvez você goste de pagode, funk ou sertanejo, mas saiba que há música além dessas fonteiras. Como fazem nas salas de concerto, só posso dizer:
Bravo, Pavarotti, bravíssimo!
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