Hoje é sábado e acabei de tomar um copo do legítimo leite com Toddy (uma colher de sopa em 300 ml de leite. Gelado, por favor). Em estado de total beatitude, fiquei pensando sobre o que é mentira e o que é verdade. Já aviso que o néctar dos deuses bebido não tinha nenhum acréscimo de outras substâncias. Além disso, não pretendo escrever um tratado de philosophia. Minha praia é outra (Leblon, Rio de Janeiro).
Pensem bem, nunca tivemos tanto acesso à informação, a informações de todo tipo
e sobre qualquer assunto. No entanto, nunca fomos vítimas da desinformação e de
mentiras em um nível tão elevado. E nem estou falando da produção da gangue que cerca,
bajula e auxilia meu amigão “J.B”. Sinceramente
falando, admiro a competência e a criatividade desse povo, mesmo que estejam do
lado escuro da Força. Eles são muito
bons em desinformação.
Meu ranço atual é com países em estado de
guerra. E, logicamente, estou me referindo à dupla Rússia & Ucrânia. Pensem
bem (essas repetições e falta de estilo é que arregaçam os textos do blog),
como acreditar em estatísticas, imagens e informações divulgadas pelos mais
variados meios de comunicação quando se sabe (?) que na Rússia as palavras “Ataque”,
“Guerra” e “Invasão” estão proibidas de ser utilizadas nos noticiários locais?
Ou que imagens extraídas de games foram utilizadas no Brasil como se fossem filmagens
reais do cu de gato que está acontecendo na Ucrânia?
Qual o interesse da Rússia em divulgar toda a
verdade sobre o conflito? O mesmo interesse que a Ucrânia tem, ou seja, nenhum,
pois a guerra se trava também nas comunicações. E os bocós, os ignorantes, os
bobalhões, os crédulos (e os incrédulos), os cretinos, pacóvios, pascácios, tolos,
néscios (obrigado, Houaiss), inocentes
úteis e todo tipo de gente que flutua como algas no mar da desinformação e das
meias verdades, como é que ficam? Não ficam, obviamente. Ou melhor, não
ficamos, tendemos a acreditar no que mais se assemelha ao modelo mental que
adotamos.
Por isso, resolvi parar de ler as notícias
trazidas pelos portais de comunicação da internet. Ou ler como se fossem textos
de ficção, às vezes dizendo - "Ah ah ah, esse pessoal não tem mais o que inventar”!
Quero me alienar, não quero mais ser exposto a notícias que podem depois ser
desmentidas.
Ah, o Bolsonaro está reagindo nas pesquisas? Foda-se. Oh, o Lula vai ganhar no primeiro turno? Foda-se. Ou melhor, fodam-se. A partir de
agora minha leitura predileta serão os mais de 2.300 posts do Blogson, pois eu sei
que ali não há notícias falsas, apenas emoções verdadeiras, escancaradas sem
pudor. Algum equívoco pode ser encontrado, mas nunca má fé nem mentiras
propositais (acho que vou tomar mais um leite com Toddy, pois o efeito do primeiro já passou).
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