QUERO FICAR NO TEU CORPO...
Tatuagem já foi coisa de gente desclassificada, muito desclassificada. Quando eu estava beirando a adolescência, quase comeram meu fígado quando comentei que seria bacana fazer no meu braço uma tatuagem de âncora igual à do Popeye. Ainda bem que ninguém concordou, pois como eu era magro feito um espeto alguém talvez ficasse tentado a me chamar de “Olívio Palito” (muito ruim!).
Isso mudou radicalmente. Hoje tem gente tão tatuada que na hora do rala e rola pode acontecer de não rolar nem ralar nada. Claro que isso provocará surpresa no dono ou dona das tatuagens. Para justificar o transe contemplativo em que se encontra a parceira ou parceiro pode dizer algo assim:
- “Calma, deixe-me acabar de ler. Adoro histórias em quadrinhos!”.
MESÁRIO
Existe um tipo de funcionário público (na maioria dos casos semelhantes) que é o terror das chefias e do setor de RH: aquele que tem médico ou dentista na sexta-feira e acorda passando mal na segunda-feira (conheço um assim). Para esse tipo de “nó cego”, merecedor do mais entusiasmado pé na bunda, ser mesário em dias de eleição deve ser a melhor coisa do mundo, pois, além de ganhar dois dias de folga para cada dia devotado a tão nobre atividade cívica, ainda tem uma justificativa legal para as constantes ausências. Mesmo que seja a cada dois anos (mas isso é só um detalhe sem importância para meu conhecido – que também trabalhava como mesário).
Tatuagem já foi coisa de gente desclassificada, muito desclassificada. Quando eu estava beirando a adolescência, quase comeram meu fígado quando comentei que seria bacana fazer no meu braço uma tatuagem de âncora igual à do Popeye. Ainda bem que ninguém concordou, pois como eu era magro feito um espeto alguém talvez ficasse tentado a me chamar de “Olívio Palito” (muito ruim!).
Isso mudou radicalmente. Hoje tem gente tão tatuada que na hora do rala e rola pode acontecer de não rolar nem ralar nada. Claro que isso provocará surpresa no dono ou dona das tatuagens. Para justificar o transe contemplativo em que se encontra a parceira ou parceiro pode dizer algo assim:
- “Calma, deixe-me acabar de ler. Adoro histórias em quadrinhos!”.
MESÁRIO
Existe um tipo de funcionário público (na maioria dos casos semelhantes) que é o terror das chefias e do setor de RH: aquele que tem médico ou dentista na sexta-feira e acorda passando mal na segunda-feira (conheço um assim). Para esse tipo de “nó cego”, merecedor do mais entusiasmado pé na bunda, ser mesário em dias de eleição deve ser a melhor coisa do mundo, pois, além de ganhar dois dias de folga para cada dia devotado a tão nobre atividade cívica, ainda tem uma justificativa legal para as constantes ausências. Mesmo que seja a cada dois anos (mas isso é só um detalhe sem importância para meu conhecido – que também trabalhava como mesário).
tb já tive ideia de fazer a tatoo do marinheiro
ResponderExcluirUm dos meus filhos fez uns cinco ou seis ideogramas chineses ou japoneses nas costas, na linha da coluna. Hoje, passados uns dez ou quinze anos, me pergunto se ele faria. Imagino que não. Tatuagem é como o slogan do WWF sobre a extinção de especies animais: tatuagem é para sempre. Só isso já condena que seja feita. Pior ainda é quando o mané ou a idiota tatua o nome do amor "eterno" e descobre que essa eternidade acabou. Aí fodeu.
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