Em 2021 eu publiquei o poema “O medo em seus
domínios”. Falando sinceramente, mesmo que não seja a minha predileta, é uma
das poesias de que mais gosto. Mas sensibilizou os leitores, ao receber 14
comentários.
Um antigo leitor (que sumiu), ele próprio um
excelente poeta, fez este elogio:
“Talvez
seja a poesia que mais gostei de ter lido aqui no blog. Irretocável.”
Por conta disso, resolvi tentar musicar o
poema com a ajuda da IA Suno. Fiz umas oito tentativas, cada acesso gerando
duas versões diferentes. Esgotei meus créditos diários, tentei em dias
diferentes, escolhi ritmos variados, mas a maioria das músicas ficou um lixo.
Apenas duas ficaram melhorzinhas. Como pretendo gravar os poemas musicados em
um pendrive para escutar SOZINHO no carro, gostaria de contar com a ajuda dos
leitores do blog para escolher qual a melhor das duas versões.
Uma das versões, a que mais me agrada é um
reggae, com aquela onipresença do baixão dando o ritmo. O link é este:
https://suno.com/song/dddacd2f-68bc-4b6b-92f8-2d0fa731471b
A segunda escolha é bizarra, pois pedi
sotaque brasileiro e saiu um samba , fazendo com que eu me sentisse a própria “Marrom”,
mesmo que a voz (graças a Deus!) não seja minha. Este é o link
https://suno.com/song/327b1d9f-abab-486d-890f-8bf28495a05c
Para agradecer essa escolha do “Suno Got Talent”, resolvi brindar os
leitores desta bagaça exibindo a moribundez de Jotabê. Ou seria moribundância? Talvez moribundície? Ou moribundagem? De qualquer forma, mesmo que tenha acontecido agora uma overdose de neologismos, a verdade é que o retrato abaixo é a expressão sem filtro e sem retoque da aparência moribundamole de Jotabê, na pujança de seus 7.4 anos.
Se eu tivesse acesso à IA que cria desenhos proporia um cartum da série Inanimados muito animados desse jeito:
Um bule de corpo arredondado imitando a cabeça de um pitbull, sendo observado à distância por duas canecas de louça. E surge um diálogo deste tipo:
- Nossa, que estilo agressivo! Quem será?
- Melhor não se aproximar. Dizem que o nome dele é Pitbule.
-
Vou ouvir aa versões. Já aprendeu a baixar as músicas pra você então? Que bom! Acho que você gostaria de colocar lá no estilo o seguinte: Bossa Nova, MPB, Jazz.
ResponderExcluirEssas músicas estão públicas lá? Tem como eu seguir seu perfil lá?
Sobre a foto, sou cupinzeiro. Tá ótimo pra mim. Faltou um bigode ou uma barba, mas tranquilo. Mas você sendo hetero prefere que as mulheres digam.
Elogio para mim não tem sexo nem gênero, eu me derreto todo. O pai de uma das netas usou a Suno para musicar um poema que ele escreveu quando elas nasceram. A Cacá, ao ouvir a música, começou a chorar e disse estar emocionada. Ela é uma figurinha. Aí tive a ideia de fazer uma letra infantil para uma música dedicada às netinhas. Depois de 14 tentativas e sucessivas mudanças na letra achei uma que ficou legalzinha. Agora quero ver a carinha delas quando escutarem.
ExcluirEu gostei mais da versão samba. A outra também ficou muito boa, mas a versão samba é aquela que a gente ouve mais de uma vez numa boa. A outra pode cansar.
ResponderExcluirÉ bem comum isso entre as versões lá. A que fiz aquele clipe do Dia dos Namorados, a Suno fez uma versão mais eufórica dela, com o vocalista mais ousado, mas percebi que, embora ela fosse bem vibrante, cansaria o ouvinte. Já a escolhida pra fazer o clipe tem o tom ameno, porém ideal por ser um pouco menos cansativa.
Eu acho aa montagens que a Suno faz um tanto cansativas porque há um momento em que fica só na repetição. Eu não vejo problema, pois gosto do "espírito" da música. Sou da época dos álbuns, cada um tinha um "espírito", uma "cara". Mas compreendo que hoje em dia as pessoas acham lenga-lenga e não gostam. Pro povo de hoje, músicas com 2 minutos já é o bastante. Eu eou do tempo que amava descobrir nos álbuns as desconhecidas com 4, 5, 7 minutos ou mais. Gosto de viajar na música.
Disse tudo! E vou reouvir a versão samba
ExcluirDepois põe a música que a neta se emocionou. Fiquei curioso.
ExcluirEu não a tenho, Fabiano. Nem mesmo o poema. Apenas me lembro de que ele comparou as filhas a dois faróis ou luzes a iluminar para sempre a sua vida.
ExcluirE aí, beleza?
ResponderExcluirPrimeiro destacar que o poema é muito bom! As músicas também achei boas, o samba nem tanto, melhor o reggae. Faz tempo que não brinco com a Juno. Acho que ela é muito boa apesar do sotaque de algumas vozes. Por fim, me parece que alguns poemas ou letras para serem musicados pedem um estilo e não outro.
abraço.
Obrigado, Eduardo. Você tem razão. As letras precisam se encaixar no rítmo da melodia. Como a Suno caga mole para isso, você precisa ficar fazendo testes com esse ou aquele rítmo, ajustando as letras, etc. Não sei se você lê comentários feitos por outras pessoas (geralmente eu leio tudo). Fiz esta resposta ao comentário do Fabiano Caldeira: O pai de uma das minhas netas usou a Suno para musicar um poema que ele escreveu quando elas nasceram. A Cacá, ao ouvir a música, começou a chorar e disse estar emocionada. Ela é uma figurinha. Aí tive a ideia de fazer uma letra infantil para uma música dedicada às netinhas. Depois de 14 tentativas e sucessivas mudanças na letra achei uma que ficou legalzinha. Nesses momentos é que se percebe a genialidade do Vinicius de Moraes ao transformar poemas em letras de música. Dá um trabalho do cacete! Abraços.
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