quinta-feira, 24 de novembro de 2016

MR. TAMBOURINE MAN - BOB DYLAN

Quando nossos dois filhos mais velhos ainda estavam no jardim de infância, meu cunhado Canarinho ia todo dia à nossa casa, onde passava a tarde conversando com sua irmã e ouvindo música. Adorava os discos do B.B. King e o único do Bob Dylan que possuíamos. Tinha, como se pode ver, bom gosto.
 
Quando era hora da saída das aulas do jardim, pegava nossa Brasília e ia buscar os meninos. Não sei por quanto tempo fez isso, mas foi uma ajuda inestimável para minha mulher.
 
Muito tempo depois, quando já estava casado, ganhou de presente da irmã (e “mãe”, como gostava de chamá-la) o disco do Bob Dylan que amava, já na versão CD.
 
Pois bem, como mais uma homenagem ao meu querido irmão e compadre, descolei uma das músicas desse disco para compartilhar com meus amigos de Facebook.
 
Para mim, música sempre foi principalmente melodia. A voz do intérprete seria apenas mais um dos instrumentos que executam a música. Assim, nunca me liguei nas letras. Isso nunca foi problema para mim, até porque a maioria das músicas de que gosto são em inglês - e eu não falo inglês. Só tento conhecer a letra quando estou interessado em cantar, para reproduzir o som que me atraiu. Por isso, fiquei impressionado com a tradução de Mr. Tambourine e as alusões encontradas na letra, que poderiam se encaixar na história de meu cunhado e em sua morte. Como não sou espírita, apenas achei uma puta coincidência. Mas que é bizarro, é.
 
Se alguém quiser ouvir uma versão ao vivo de 1964, siga o link abaixo. E a letra traduzida, meu caro, só na internet. Canta aí, Prêmio Nobel!

 








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