sábado, 5 de novembro de 2016

DON’T KNOW WHY - NORAH JONES

Para quem me conhece apenas superficialmente ou só através do Blogson, preciso dizer que sou um cara que respira música quase o tempo todo (queria ser guitarrista na juventude). Ouço e gosto de quase tudo, mas tenho preconceitos bem definidos, pois não gosto de sertanejo, axé, funk e pagode. Já forró pé de serra, reggae, rock, blues, chorinho, samba de raiz, bossa nova e alguma coisa de jazz são a minha praia. Dada essa explicação que ninguém pediu, continuemos. 

Outro dia ouvi no carro uma música linda, suave e fiquei ligadão para saber a cantora ou o nome da canção. Respectivamente Norah Jones e “Don’t know why”. Música boa para ouvir deitado em uma rede ou ao lado da pessoa amada. Curiosidade (que não poderia faltar): essa cantora é filha de Ravi Shankar, um grande instrumentista indiano (cítara), que teve muita influência na música dos Beatles e, especialmente, na de George Harrison, com quem que acabou promovendo dois shows beneficentes, conhecidos como “Concerto de Bangladesh”.

Esse músico veio a Belo Horizonte na década de 1970 e apresentou-se no Palácio das Artes. Eu e minha mulher fomos ao show. De cara, acendeu três varetas de incenso que “empestearam” todo o teatro com seu cheiro enjoativo. Através de tradutor, explicou que 80% da música indiana feita de improvisações em cima de um tema básico (a que ele tocava, pelo menos). Dez minutos depois do início da apresentação, eu já estava dormindo, mas aplaudia no final de cada uma das músicas hipnóticas executadas (mas isso é outra história).

Voltando ao tema deste post, o nome original da cantora era Geetali Norah Jones Shankar (difícil, não?). Espero que gostem.


2 comentários:

  1. Norah Jones é aquele tipo gostosinha de ouvir mesmo. Agora incenso vou dizer que me faz espirrar igual cachorro. Ontem li em algum lugar que pessoas que possuem o mesmo gosto musical tem alta porcentagem de serem amigas ou de manterem um bom relacionamento. Eu no fundo acredito, nunca fui com a cara desse povo que gosta de axé mesmo rsrs.
    "J"

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    1. Axé é dose mesmo. Funk, idem. Pagode (Tiaguinho é um pé no saco) e Breganejo, sofrência, etc., tudo isso é um porre só. Agora, se o pessoal do axé resolvesse incensar os shows, você poderia espirrar assim: "ATXHÉÉÉ!!!!" (muito ruim!)

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