Meu filho escreveu o texto abaixo e o colocou no Facebook.
Tinha um endereço certo, mas achei tão bonito que não resisti: mesmo sem seu
consentimento, fiz um copicola para o Blogson. Creio que não preciso dizer mais
nada.
O inicio é igual
ao fim, o fim é igual ao começo, apesar de estarmos acompanhados para sairmos
ao mundo, nós entramos na vida sozinhos e partimos sozinhos.
Hoje terá a
missa de sétimo dia da morte de meu tio Élcio, não vou escrever sobre ele ou
para ele, meu pai já fez isso brilhantemente. Quero escrever para os vivos. A
morte é parte inerente a vida, é o que dá brilho a vida, pois quando ela vem a
vida se apaga. Infelizmente (independente de crença) nossos corpos vão morrer,
não tem como escapar, vamos deixar aqui apenas as lembranças do que já fomos um
dia: "Tu és pó e ao pó retornarás".
Para os vivos resta apenas vivenciar o luto, que no meu ponto de vista deve ser
vivenciado como a pessoa assim o quiser. Quem quiser ir ao velório vá, quem
quiser ir à missa de 7° dia vá, quem quiser fazer sua homenagem em casa, no
boteco, no trabalho, no facebook, faça. Não resta aos vivos impor limites aos
demais sobre um momento tão único e individual. Como mostra o vídeo que eu
coloquei abaixo, o luto tem sim suas fases. Mas cada um as vive de maneira e em
tempos diferentes, e elas ainda podem se misturar e mudar a ordem e ir e
voltar. Essa é a beleza da vida, somos únicos, vivemos de maneira tão única
apesar de compartilharmos os mesmos momentos. Precisamos aprender a respeitar
mais não apenas as individualidades, mas os indivíduos.
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