domingo, 8 de maio de 2016

A TOCHA!

Às vezes eu tenho a impressão de que brasileiro tem a mania de transformar tudo em farsa. Basta olhar o carnaval que tem rolado no Congresso por conta do impeachment da Dilma. Mas não é disso que quero falar. O que motivou este post é a esculhambação que está rolando no transporte da tocha olímpica pelo país, uma coisa já ridícula por si só. 

Mas o bacana mesmo é ver algumas das "etapas" escolhidas. Uma delas é uma descida de rapel. Isso faria mais sentido se a tocha fosse conduzida por um presidiário descendo pela parede da cadeia usando uma "tereza". A outra maluquice foi a descida em um "toboagua". Dá pra entender um negócio desses? Não, não dá.

Até que esse "Magiclique" bombado, esse acendedor de fogão hipertrofiado chegue ao Rio, certamente já terá sido conduzido por outros lugares e modos tão ou mais bizarros  que esses, fazendo lembrar a frase que diz que "o Brasil não é um país sério". E, pela amostra, não é mesmo!

Pelo auê que tem rolado, por essa "criatividade" tão festiva e alegre, fico pensando que o autor dessas ideias "geniais" pode ser daquele tipo que, ao sentir uma unha do dedão de um pé raspar seu calcanhar ou uma barba por fazer arranhar seu cangote, fala "ai, que tudo!". E complementa, dizendo: 
- Atocha!



Depois do post divulgado, descobri mais dois casos de deixar "vermelho" até o Bolsonaro: um "cadeirante" que firma o pé quando a cadeira em que estava cai, demonstrando que além de não ter intimidade com a condução do "veículo", as pernas estão tão funcionais quanto as do Neimar. A outra é a imagem de alguém vendendo pela internet uma das tochas utilizadas e que teria sido roubada (!). A primeira eu vi; a segunda pode ser sacanagem. Mas que é triste, é

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