Embora eu ache algumas tatuagens incrivelmente
lindas, essa coisa de fazer ilustrações indeléveis no próprio corpo me deixa
meio perplexo. Eu não consigo imaginar uma coisa tão definitiva como essa
ser escolhida quando se é jovem.
Será que a tatoo
feita aos 20 anos irá ainda empolgar aos 60? Provavelmente, não. Isso me faz lembrar de uma propaganda do WWF sobre espécies ameaçadas de desaparecer, que trazia esta frase: “extinção é para sempre”. Tatuagem (na maioria absoluta das vezes) também é para sempre.
Mas o motivo dessa “reflexão” é outro: segundo ouvi
dizer, existem empresas que compram – e pagam antecipadamente – a pele tatuada, que será retirada após a morte do maluco que a vendeu.
E aí me surgiu o pensamento do dia: os tatuados e
suas peles previamente vendidas – por mais que isso soe muito moderno – lembram um
casamento católico, na parte em que o padre diz assim:
"Promete ser fiel na alegria e
na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário