Quando eu digo que
orgulho é coisa de pobre, todo mundo fica puto comigo. Às vezes eu penso em
dizer “Bazinga!”, mas não sei se
todos irão entender (quem já assistiu algum episódio da série "The Big Bang Theory" entende).
Mas, falando sério, eu realmente vejo o “Orgulho” como um sentimento de “segundo escalão”, porque na maioria das vezes pressupõe que alguém se sobrepôs a outro, que conseguiu mais do que todos, que foi o vencedor de alguma coisa.
Mas, falando sério, eu realmente vejo o “Orgulho” como um sentimento de “segundo escalão”, porque na maioria das vezes pressupõe que alguém se sobrepôs a outro, que conseguiu mais do que todos, que foi o vencedor de alguma coisa.
Então, o orgulho seria um sentimento que exige comparação de uma pessoa com
outras. Seria, talvez, o sentimento predileto dos atletas de esportes de competição. É também o dos pobres de espírito e
dos complexados que venceram na vida. Embora isso seja só um delírio pessoal,
eu conheço gente assim.
Para mim, os sentimentos top de linha são Felicidade, Amor, Prazer. Quando eu faço alguma
coisa legal, que eu nem sabia ser capaz de fazer e atingir, os sentimentos que
surgem são Prazer e Felicidade (isso está meio piegas? Foda-se).
Agora, o caso que
motivou essa conversa mole: no final do mês passado, estava
com meu filho quando passamos perto de uma igreja evangélica. O pastor vociferava
e gritava em tão alto volume, que dava para escutar do outro lado da avenida.
Ouvindo aquela loucura (e por conta de tantos protestos mais ou menos recentes), comentei que esse pastor também estava protestando. Aí meu
filho lascou: – “Claro, ele é
protestante...”
Sem sacanagem, como bom pai coruja, eu
fiquei todo orgulhoso. Porque, embora eu sempre diga que orgulho é coisa de
pobre, naquele dia eu me senti no direito de me orgulhar, pois o saldo bancário que eu
tinha acabado de consultar estava uma merda.
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