terça-feira, 28 de outubro de 2014

PREDADOR TAMBÉM É GENTE (POLÍ TITICA)

O nome ridículo deste post é uma homenagem ao desprezível "Festival da Falta de Ética e de Moral" que aconteceu no país durante o recente período eleitoral (com destaque para as "apresentações" deixadas para o segundo turno), tal a quantidade de baixaria e matéria fecal (merda mesmo) publicada, pichada, colada em postes, tapumes e paredes ou trombeteada verbalmente. Não vou nem discutir o mérito dessas atrações de Festival, se elas correspondem ou não à verdade. Isso é assunto para os que se sentirem injustiçados, desonrados ou vilipendiados. Minha praia é outra.

É claro que não gostei do resultado, porque condeno qualquer tipo de patrulhamento ideológico e radicalismo, porque acredito na livre iniciativa e na irrestrita liberdade de expressão. Isso significa que sou uma pessoa de centro, um eleitor “perpétuo” do PSDB. Mas, talvez para manter meu cérebro a salvo dessa ressaca, desse “day after”, resolvi pensar um pouco sobre o que leva algumas pessoas e instituições a negar ou esconder fatos comprometedores, a dizer apenas meias verdades ou a mentir da forma mais descarada possível (a notícia falsa sobre a morte do doleiro Youssef, ou "Aécio vai acabar com isso e aquilo...", por exemplo). 

E é esse "papo-cabeça" que queria partilhar com os 2,3 leitores deste blog. Então, vamos lá:

Ainda que existam hoje vegetarianos e sua versão "hardcore", os veganos, o homem nasceu predador. Omnívoro, mas predador. E comporta-se até hoje como os demais predadores. O que diferencia uma espécie da outra são as técnicas de caça utilizadas. O homem, por exemplo, alterna ataques diretos com ações dissimuladas, só para “comer pelas bordas”.

Então, todos os métodos utilizados durante a campanha dos candidatos – lícitos ou ilícitos, justos ou condenáveis – são apenas isso, técnicas de caça. Neste caso específico, caça de votos

O único problema que persiste é que a Humanidade, durante sua evolução, criou a Ética, a Moral e códigos de conduta baseados nesses princípios. E isso foi inequivocamente desprezado, solenemente esquecido.

Mas, como é desejo da presidente (re)eleita fazer uma “modernização” da Constituição mediante a convocação de uma Assembleia Constituinte independente do Congresso (eu ouvi o Fernando Pimentel dizer isso em um programa popularesco da TV, na hora do almoço), transcrevo uma proposta antiga sugerida por Capistrano de Abreu, uma Constituição contendo apenas dois artigos:

1. Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara.
2. Revoguem-se as disposições em contrário

Precisa mais que isso? PRECISA!!!! (Siga o link abaixo)


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