Tudo isso veio a você num sonho? Nunca sonhei com tanta
riqueza de detalhes. Nunca”.
Quando eu li estas frases
no comentário que o titular absoluto do blog A Marreta do Azarão fez no post “Uma Utopia Distópica” eu percebi que precisava explicar/registrar o
que me levou a escrever os quatro posts mais recentes (Sonhos E Pesadelos, O Dedo De Deus, Distopia Utópica? e o já mencionado Uma Utopia Distópica), registros
sinceros de sonhos e pesadelos surgidos em uma noite interminável e mal dormida.
Eu creio em Deus
A explicação é bastante simples: desde a adolescência eu sempre questionei os ensinamentos e crenças que me foram transmitidos. Talvez, ao contrário da maioria das pessoas, minha fé sempre tenha se assemelhado à chama de uma vela em dia de ventania, sempre oscilante, sempre bruxuleante, perto de se apagar. Mas meus questionamentos nunca me levaram a abominar a religião. Pelo contrário, em minhas orações durante as missas assistidas todos os domingos eu sempre pedia “Senhor, aumentai a minha fé”, súplica aumentada durante a comunhão, quando ao receber a hóstia consagrada eu murmurava “Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé”.
O problema é que eu sempre desconfiei dos textos bíblicos, especialmente os livros do Antigo Testamento, um amontoado de lendas e crendices escritas há milênios. Mas nunca duvidei de Jesus nem da existência de Deus. Meu edifício espiritual começou a desabar depois de ler o livro Sapiens, do escritor Yuval Harari. Suas informações e argumentos eram tão fortes que eu me vi transformado em um ateu-católico ou católico-ateu, que é o que me considero hoje.
Morro de inveja de quem tem uma fé sólida e tranquila, pois continuo precisando mais Dele que Ele de mim. Mas não consigo mais acreditar no Deus raivoso descrito no Antigo Testamento e evito pensar no Deus amoroso dos Evangelhos. O problema é que eu devo ter o tal “gene da religiosidade”. Isso me levou a continuar acreditando na existência de Deus, mas baseado apenas nas informações científicas mais recentes a que tive acesso, respectivamente o Big Bang e o que chamei de “Nano Bang”, pois em nenhum dos dois casos há uma explicação para os culhonésimos de segundo antes e depois desses macro-eventos, não há uma explicação que me convença sobre o que aconteceu no que eu chamei de “binário momento em que o zero se fez um”. Por isso eu pensei em Deus presente nesses dois momentos e dizendo biblicamente “Fiat Lux” e “Fiat Vitae”. E dormindo ou acordado eu sonho ou “pesadelo” com isso.
As IA como solução
O último sonho/pesadelo também não é novidade para mim, estando dormindo ou acordado, pois tem a ver com minha preocupação com o planeta em que minhas adoráveis netinhas serão obrigadas a viver. Só para lembrar, hoje existem 8 bilhões de pessoas tentando viver/sobreviver em um ambiente cada vez mais hostil e ameaçador (secas, inundações, poluição, calor extremo, novas epidemias, escassez crescente de água potável, etc.).
Eu creio em Deus
A explicação é bastante simples: desde a adolescência eu sempre questionei os ensinamentos e crenças que me foram transmitidos. Talvez, ao contrário da maioria das pessoas, minha fé sempre tenha se assemelhado à chama de uma vela em dia de ventania, sempre oscilante, sempre bruxuleante, perto de se apagar. Mas meus questionamentos nunca me levaram a abominar a religião. Pelo contrário, em minhas orações durante as missas assistidas todos os domingos eu sempre pedia “Senhor, aumentai a minha fé”, súplica aumentada durante a comunhão, quando ao receber a hóstia consagrada eu murmurava “Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé”.
O problema é que eu sempre desconfiei dos textos bíblicos, especialmente os livros do Antigo Testamento, um amontoado de lendas e crendices escritas há milênios. Mas nunca duvidei de Jesus nem da existência de Deus. Meu edifício espiritual começou a desabar depois de ler o livro Sapiens, do escritor Yuval Harari. Suas informações e argumentos eram tão fortes que eu me vi transformado em um ateu-católico ou católico-ateu, que é o que me considero hoje.
Morro de inveja de quem tem uma fé sólida e tranquila, pois continuo precisando mais Dele que Ele de mim. Mas não consigo mais acreditar no Deus raivoso descrito no Antigo Testamento e evito pensar no Deus amoroso dos Evangelhos. O problema é que eu devo ter o tal “gene da religiosidade”. Isso me levou a continuar acreditando na existência de Deus, mas baseado apenas nas informações científicas mais recentes a que tive acesso, respectivamente o Big Bang e o que chamei de “Nano Bang”, pois em nenhum dos dois casos há uma explicação para os culhonésimos de segundo antes e depois desses macro-eventos, não há uma explicação que me convença sobre o que aconteceu no que eu chamei de “binário momento em que o zero se fez um”. Por isso eu pensei em Deus presente nesses dois momentos e dizendo biblicamente “Fiat Lux” e “Fiat Vitae”. E dormindo ou acordado eu sonho ou “pesadelo” com isso.
As IA como solução
O último sonho/pesadelo também não é novidade para mim, estando dormindo ou acordado, pois tem a ver com minha preocupação com o planeta em que minhas adoráveis netinhas serão obrigadas a viver. Só para lembrar, hoje existem 8 bilhões de pessoas tentando viver/sobreviver em um ambiente cada vez mais hostil e ameaçador (secas, inundações, poluição, calor extremo, novas epidemias, escassez crescente de água potável, etc.).
Alguém de
bom senso acredita que os líderes mundiais atuais têm a solução para isso? Você
confiaria na suprema sapiência de gente como Nicolas Maduro, Putin, Lula,
Bolsonaro et caterva para descascar esse abacaxi? Eu estou ficando gagá, mas desse mal eu não morro, pois
as soluções para que a Terra volte a ser ou continue um planetinha danado de
bonito e bom de se viver não são soluções fáceis. Pelo contrário, duvido que
algum dirigente - por mais ditatorial que seja - tenha cu para adotar soluções
extremas. Além do mais, uma solução regional nunca resolverá um problema
global.
Daí o pensamento no uso dos algoritmos para definir o que é mais vantajoso para o planeta, o tal “melhor custo/benefício”. Quando falei sobre isso com meu filho mais velho ele odiou meu pensamento e ainda me disse que eu estava sendo “nazista” demais!
Porra, longe de mim pensar em ficções tipo Matrix ou na realidade do odioso holocausto. “O que eu quero é ser feliz”, como diz a música, o que eu quero é o bem da humanidade, independente de idade, sexo, raça, cor da pele, credo político ou religioso. E o que fazer então? Terceirizar para um meteoro a solução dos problemas mundiais? Provocar uma guerra nuclear que acabe com os sapiens e outras espécies animais e vegetais?
Esse pesadelo eu o tenho também quando estou acordado. Mas foi uma noite excepcionalmente mal dormida, talvez fruto de uma overdose de leite com Toddy (gelado, por favor), que me fez virar e revirar na cama durante toda a madrugada e misturar Deus com IA. Espero que agora a “riqueza de detalhes” dos sonhos/pesadelos intermináveis esteja explicada, pois eu os tenho dormindo ou acordado.
Os sonhos até podem ser bonitos e agradáveis quando se dorme. Podem ter um final muito maus quando são sonhos..... acordados.
ResponderExcluir.
Saudações cordiais e poéticas.
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Poema: “ Ter um Cão e o Respeito … “
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sem dúvida, caro Ryk@rdo! Aproveitando, li e gostei muito do seu novo poema, com temática inesperada
ExcluirEu não confiaria a IA o futuro do planeta. Não confio em IA, já assisti centenas de filmes de ficção científica...Também me preocupo com esses temas mas tem dias que eu acho que a humanidade não tem mais solução. Como dizia Sartre, somos um projeto que não deu certo. E Deus? Teve estar doidinho pra mandar outro dilúvio universal.
ResponderExcluirMeu filho diz que a espécie humana é um equívoco da natureza.
ExcluirAndo totalmente desacreditada na humanidade, sempre digo que o maior inimigo do homem é o próprio homem. Inclusive, somos muito pequenos diante de tudo que ainda vai chegar, sendo bíblico ou não. Não confio em IA, o que pra mim só mudou o nome do caos.
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