terça-feira, 19 de dezembro de 2023

PROFUUUUNDO!

Meu amigo Marreta ironizou a mudança de pensamento que eu disse ter acontecido depois de beber alguns goles de cerveja sem álcool, nove anos depois de ter proclamado “para o mundo” que não beberia mais nenhum tipo de bebida alcoólica. Ri muito da observação feita pelo filhadaputa: “Rapaz, se um golinho de cerveja sem álcool já te conduziu a tantos e profuuuundos pensamentos, imagine, então, se tomar uma meia dúzia da comum”.
 
Mas é aí que a coisa pega, pois continuo sem nenhuma vontade de tomar cerveja, seja ela com ou sem álcool, apenas tirei o "nunca mais", a certeza absoluta da história (e ainda continuo sem ter consumido bebida alcoólica).
 
O que aconteceu na minha mente é semelhante ao código binário, no "DNA" dos computadores só existem o "zero" e o "um" (e suas múltiplas combinações). Basta um clique para a luz se acender ou apagar. Falando de forma mais coloquial, qualquer pessoa só é virgem uma única vez. Pode transar milhões de vezes depois, mas a cabeça (aquela que fica acima do pescoço) muda radicalmente só após a primeira vez, só após o primeiro beijo. Assim, aquele golinho de cerveja foi o catalisador que transformou o “off” em “on”. E meia dúzia da cerveja comum seria apenas uma boa sugestão para coma alcoólico (este texto está horrível!).
 
Mas que ninguém espere grandes filosofadas pós cerveja. A partir de agora não me importo mais em tentar impressionar com meus desenhos toscos, meus textos que fingem ser poesias, minhas frases "inteligentes" e minhas reflexões rasas e banais, tão inúteis como espelho em casa de vampiro. A partir de agora o que pretendo ser é cronista – de mim mesmo e do cotidiano, resumindo para os dois leitores do blog o que li e gostei.
 
Algum bambambam disse estar cansado de ser moderno, pois o que queria era ser eterno. Eu já penso o contrário: cansei-me de tentar ser eterno, o que eu quero agora é ser moderno, sem rótulos, sem regras, sem expectativas. E sem cerveja, se for o caso.

 

 

5 comentários:

  1. Eu sei que foi brincadeira, apenas aproveitei para reafirmar meu desejo atual. Não pretendo voltar a beber cerveja porque não gosto de cerveja nem de outra bebida alcóolica. Apenas aproveitei a chance para publicar mais um post e deixar claro que não pretendo mais fazer promessas eternas e imutáveis, justamente porque cada vez mais quero ter menos certezas sobre tudo. Quero rever preconceitos, quero ter a mente livre, cada vez mais livre de ideias preconcebidas ou normas que eu mesmo estabeleci. quero não ter preconceito nenhum. Obviamente não pretendo entrar na ilegalidade. Para mim, alguns crimes mereceriam que a pena de morte fosse aprovada no Brasil. Hoje, mesmo muito triste com isso eu percebo que o mundo um dia se transformará em um novo "1984" pela influência do clima, da superpopulação, da falta de alimentos e do fundamentalismo religioso. Mas que isso só se concretize daqui a cem anos.

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  2. Cerveja sem álcool tem o mesmo efeito mental que a comum? O caralho!!!
    E sugiro, JB, que faça um post também em alusão ao Fabiano, uma coisa na linha "ninguém me ama, ninguém me quer". Ele parece estar carente de um focinho a lhe cheirar os fundilhos.

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  3. https://maisumblognaminhavida.blogspot.com/2023/12/o-destino-dos-vrlhos-narcisistas-saos.html

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  4. Peço desculpa mas, hoje, embora vendo, lendo, e elogiando, a sua publicação, passo a fim de deixar:
    .
    Votos de um NATAL MUITIO FELIZ, repleto de luz, alegria, saúde, amor, prosperidade, paz, extensivo à sua ilustre família.
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    Poema: “ Natal de amor e saudade “
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  5. Prezado Ryk@rdo, o seu interesse em aproximar-se deste blog foi um presente de Natal antecipado, tal a surpresa e alegria que senti ao ver seu ícone na lista de seguidores do Blogson Crusoe. Foi como receber o carimbo de "Imprimatur", um "Nihil obstat" para banalidades que publico por aquí. Por isso, agradeço sinceramente comovido os votos que me enviou e os retribuo do fundo do meu coração.

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TÁ UM DESERTO!