quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

OBRIGADO PELA VISITA

 
A última postagem que eu fiz foi no dia 03/12, para divulgar o link de um poema de um poeta lusitano que me impressionou muito. Hoje já se passaram quatro dias e não me ocorreu mais nada para publicar. Quando isso aconteceria no início do Blogson? “Nunca” é a única resposta possível.
 
Mas não me queixo, não me assusto nem me desespero. Está de boa, como se diz hoje no Brasil. Então, para que perder meu tempo falando sobre isso? Poderia ser uma herança do meu desejo de explicar e de me explicar, mas é apenas o registro de uma situação inusitada e meu agradecimento público a quem a provocou.
 
Alguém, algumas pessoas talvez – e não parecem ser robôs – têm “varrido” ou varado o blog em incursões curiosas, pois acessam posts de várias épocas e vários estilos. Mesmo que minha mente esteja desidratada, eu sempre dou uma conferida nas estatísticas. E me surpreendo ao ver listas de dez ou mais posts na opção “Agora”.
 
Fico me perguntando se não seriam leitores trazidos pelo blog do poeta Ryk@rdo. Afinal, pelas notas obtidas pelos brasileiros no 
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes”, o país está no piso do Pisa (não resisti!) . Por isso, duvido que sejam brasileiros os que estão acessando os posts do blog.
 
E me pergunto se os que o fazem realmente leem o que escrevi ou se são apenas robôs amantes dos livros e das bibliotecas. O que quer que seja ou sejam, deixo meu público agradecimento por essas visitas. Mas preciso dizer que me envergonho de muita coisa que escrevi e que abriguei no marcador “Politicalha”. Se no início eu já não tinha certeza de quase nada, hoje tenho menos ainda. Mesmo assim, obrigado pela visita.

4 comentários:

  1. Não se vitimise. Se o visitam é porque gostam de ler o que escreve. Abraço

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    1. Sabe, meu caro? Eu sou extremamente crítico de mim mesmo (e não é de hoje). Então, ao reler o que escrevi nos anos iniciais do blog e que alguém agora acessou eu percebo que possuía mais inspiração, criatividade e principalmente humor que hoje, enredado por uma situação dramática de saúde na família. E até me pergunto que estou tentando fazer ao ficar à cata de assuntos para alimentar o Blogson. Mas o post de hoje foi só mesmo de agradecimento. Abraços.

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  2. Concordo inteiramente com o português!
    Menos chorumelas.
    A Marreta do Azarão.

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    1. Eu comecei este blog tentando fazer com que os inexistentes leitores se divertissem. E eu me divertia. Como sabe, tenho a mania, a obsessão de explicar tudo, de me explicar. Quando a inspiração secou restou apenas o desejo neurótico de explicar e comentar as "chorumelas". Curiosamente, neste post eu desejei apenas agradecer os acessos. Mas agracecer o quê? Eu precisava explicar o motivo. Acho que o Blogson hoje é como aquelas bandas e aqueles cantores que fizeram algum sucesso e não têm mais nada de inovação. E só ficam cantando os mesmos velhos sucessos. Talvez a solução seja transformar as chorumelas em versos de pé quebrado. Ou usar o ChatGPT e não avisar para ninguém (isso é só ironia). Hoje estou numa fase foda-se, tentando tirar diversão da desgraça alheia (não familiar, bem entendido), como a traça que rói e danifica as roupas, como o noiado que vigia a entrada da boca e recebe pagamento em pedra. E se vacila na vigilância toma uma surra de "pedra", ou melhor, de tijolo. Chama o ChatGPT!

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