domingo, 4 de abril de 2021

COMO EU FIZ ESSA CANÇÃO - SAMUEL ROSA

 
Eu sempre me impressionei com as parcerias musicais formadas entre compositores e letristas que duram muitos anos e acabam deixando um imenso legado de musicas incríveis. Mick Jagger e Keith Richards, por exemplo. Mas a lista é longa, tanto na música internacional quanto na MPB. Só para lembrar (e aumentar o texto deste post), temos estes exemplos na música internacional: Rodgers e Hart (autores entre outras da lindíssima “Manhattan”), os irmãos George e Ira Gershwin, Duke Ellington e Billy Strayhorn, Elton John e Bernie Taupin, os já citados Mick Jagger e Keith Richards e, claro, John Lennon e Paul McCartney.
 
No Brasil a lista também é longa: Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, João Bosco e Aldir Blanc, Ivan Lins e Vitor Martins, Francis Hime e Chico Buarque, Milton Nascimento e Fernando Brant, Evaldo Gouveia e Jair Amorim, Luis Gonzaga e Humberto Teixeira, Tom Jobim e Vinícius de Moraes (ou Toquinho e Vinícius), Dominguinhos e Anastácia, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Lulu Santos e Nelson Motta, e por aí vai.
 
Algumas dessas duplas não deixam nenhuma dúvida sobre quem fez o quê, mas há outras em que nunca ou quase nunca se sabe a real contribuição de cada parceiro para o sucesso das melodias. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas eu sempre tive vontade de saber qual a “parte Lennon” e qual o “pitaco McCartney” (e vice-versa) das músicas que os Beatles gravaram. A mesma curiosidade eu sempre tive em relação à parceria Roberto-Erasmo.
 
Pois bem, este post está além da falta de assunto. Na verdade, tem mais um caráter informativo, cultural (de cultura inútil, bem entendido), justamente por eu ter descoberto um vídeo em que o Samuel Rosa (ex-Skank) conta como a lindíssima música “Dois Rios” foi composta, pois tem três compositores-letristas assinam sua criação: o próprio Samuel, o Nando Reis e o Lô Borges.
 
Para quem gosta de música o vídeo é um prato cheio, mas não vou dar spoiler sobre quem fez o quê. Só digo que no no final da gravação há uma versão voz e violão muito legal dessa música. E se algum leitor espanca uma viola de vez em quando, gostará de ver os acordes utilizados. Som na caixa!
 

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