Quem tiver vida longa certamente encontrará
muitos escolhos pelo caminho. Por isso, fazer escolhas (eita joguinho
de palavras!) a cada momento é inerente ao ato de viver. Duro é escolher certo.
Estudar ou não estudar, escolher essa ou aquela profissão, dedicar-se obsessivamente
ou não ao trabalho, casar-se ou ficar solteiro, ter ou não ter filhos são
apenas algumas das opções que definem de forma radical a vida de quem as faz.
Se pensarmos, só para simplificar, apenas nas
opções “certo” ou “errado” (sem julgamento de valores), teremos cinquenta por
cento de chance de ter feito a escolha certa (ou errada, lógico). A Estatística
(engenheiro adora números) estabelece que a probabilidade de eventos
independentes entre si ocorrer tal como imaginamos é igual ao produto das probabilidades
desses eventos. Assim, se tomarmos apenas quatro eventos
(estudar ou não, etc.), a probabilidade de ter feito todas as escolhas certas é
de apenas uma chance em dezesseis(!!!).
Ou seja, ter sucesso profissional, “dar certo
na vida” é difícil pra caramba, pois depende basicamente do acerto das escolhas
feitas anteriormente. Talvez seja por isso que depois de certa idade as pessoas
fiquem lamentando ter feito isso ou não ter feito aquilo: muitas foram as
escolhas que tiveram que fazer, muitos os escolhos que encontraram pelo
caminho.
Matutando sobre tudo isso, ocorreu-me o
pensamento do dia:
Viver
um pouco a cada dia não parece ser difícil. Complicado é entender o “conjunto
da obra”.
(26/09/2014)
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