Hoje em dia, a divulgação de informações
acontece em velocidade tão alucinante que fatos ocorridos no princípio deste
ano já estão velhos. E essa obsolescência acontece até com as pessoas. Vejam meu
caso: eu, que tenho só 64 anos, já sou considerado velho, o que é um absurdo
(apesar da perda parcial de audição, de memória, dos cabelos brancos e da vista cansada).
Pior é quando isso acontece com políticos -
como o André Vargas, por exemplo. No princípio do ano, o petista era um
paladino da defesa dos mensaleiros. Agora, está na tábua da beirada por ser “amiguinho”
de doleiro. Mas não estou aqui para recontar o que já foi fartamente divulgado
na mídia. O lance aqui é outro.
Às vezes algum assunto maluco vem ao meu
encontro e eu fico tentando entender de que se trata. “Hashtag”, por exemplo. Depois de ver o símbolo “jogo da velha” na
televisão e em outros lugares, perguntei aos meninos o que significava.
Descobri que era um “hashtag”,
utilizado para marcar palavras importantes nas redes sociais. Busquei mais
informações no Google e achei isto:
“O que é uma # Hashtag?
O hashtag
é uma palavra-chave precedida pelo símbolo #, que as pessoas incluem em suas
mensagens. Essencialmente, ela faz com que o conteúdo do seu post seja
acessível a todas as pessoas com interesses semelhantes, mesmo que eles não
sejam seus seguidores ou fãs”.
Essa informação tinha encerrado o assunto para mim, pois
não faço parte de nenhuma rede social. Até rolar o episódio envolvendo o
Joaquim Barbosa e o deputado babaca do
PT (defendendo os mensaleiros), e a imediata resposta do roqueiro Roger, da banda “Ultraje a
Rigor” no Twitter (“Deixa que eu respondo
essa, Barbosa!”). As imagens dizem tudo.
Quando um dos meus filhos me mostrou o gesto
do Roger, eu pensei: “olha a ‘hashtag’ aí,
gente!” E resolvi prestar uma singela “homenagem” aos mensaleiros, com uma
releitura da hashtag “#mensaleiros”.
Acho que não ficou tão ruim...
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