Eu gosto
de (tentar) fazer humor, gosto de ler textos de humor, gosto de ler sobre
humor. Para mim, o humor é o fortificante necessário para você conseguir suportar essa coisa
estranha e sem sentido chamada Vida.
Por
isso, gosto demais de cartoons e HQ de humor (inteligentes, pelamordedeus!). Curto
desenhos que passam nas TVs aberta e fechada do tipo South Park, Simpsons,
Bob Esponja e desenhos antigos da Warner; tenho alguns livros
do Millor, do Veríssimo, do Barão de Itararé e do Stanislaw Ponte Preta. Não
vou falar de filmes ou seriados de TV para não encher demais o saco – mas, vou falar de outro (grande) escritor de humor.
O reverenciado de hoje é jornalista
Sérgio Porto, também conhecido por Stanislaw Ponte Preta. Esse último seria um Mr. Hyde do bem do primeiro sujeito. Era
incrivelmente irônico, perspicaz e engraçado,
como nessa frase – “ Desligou o telefone com uma violência de PM em serviço”.
Um dos fundadores do velho "Pasca" - Jaguar - , disse uma vez que o “Stanislaw foi o pai d’O Pasquim”. O Millor Fernandes considerava o Stanislaw “o patrono do jornal”. O pessoal do Pasquim o reverenciava. Claro, ele era "O cara", muito fera mesmo. Morreu aos 45 anos, em 1968. O Pasquim foi criado um ano depois.
Um dos fundadores do velho "Pasca" - Jaguar - , disse uma vez que o “Stanislaw foi o pai d’O Pasquim”. O Millor Fernandes considerava o Stanislaw “o patrono do jornal”. O pessoal do Pasquim o reverenciava. Claro, ele era "O cara", muito fera mesmo. Morreu aos 45 anos, em 1968. O Pasquim foi criado um ano depois.
Para finalizar, quero dizer que tive muita
dificuldade de escolher qual crônica transcreveria. Nem precisei usar meus
livros, está tudo na Web. Acabei ficando com uma que, não sei por qual motivo, faz
lembrar a Copa de 2014. Olhaí.
O negócio aconteceu num
café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras.
Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão
forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro.
Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte
como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
— Isso é comigo?
— Pode ser com você
também — respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou
para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o
alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um
português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou.
Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos
queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos,
deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo.
Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo
pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês,
depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um
brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:
— Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer
que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo
gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O
alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o
brasileiro.
Como, minha senhora?
Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é
pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais
malandros do que os outros.
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