Os 2,7 insensatos que leem a tranqueira que
escrevo já devem ter notado o “roteiro” que utilizo: penso uma besteira
qualquer e depois, pra justificar a bobagem, crio um diálogo ainda mais
ridículo ou uma historinha imbecil. Em minha defesa, devo dizer que não forço
minha mente para pensar o lixo que coloco neste blog. A coisa vem
naturalmente. Imagino que isso deve ser fruto de um cérebro afetado pelo
contato frequente com água sanitária e Ajax (essa é uma história para outra
ocasião). Depois desse lero-lero, segue um diálogo “daqueles”.
- E
aê?
- Tava
aqui pensando num lance que ocorreu ontem comigo...
- Você
pensar já é alguma coisa fantástica.
- Falo
sério! Eu acho super sem graça, em velório, cumprimentar parentes que não
conheço.
- Seus
parentes?
- Cacete!
Do morto, né? Eu acho que cumprimento nessas horas tem que ser sentido mesmo.
- E
???
- Bom,
eu fui a um velório ontem. Aí, logo na entrada, dei uma torcida no pé, que doeu
pra caramba, tá até inchado, hoje.
- E
daí?
- Daí
que como eu sentia muita dor, achei que minha cara demonstraria um sentimento
apropriado naquela hora.
- Você
é meio retardado, né?
- Que
nada! Cheguei prum parente lá, dei nele um abração e falei “minhas
comdorlências”. Foi intenso!
- Noossa!
Você é um analfabeto terminal! É “condolências”, mané!
- Cara,
com a dor que eu tava, tinha de ser do jeito que falei.
- Santa
mãe!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário