sábado, 19 de julho de 2014

CONVERSA PARA BOY DORMIR

Os 2,7 insensatos que leem a tranqueira que escrevo já devem ter notado o “roteiro” que utilizo: penso uma besteira qualquer e depois, pra justificar a bobagem, crio um diálogo ainda mais ridículo ou uma historinha imbecil. Em minha defesa, devo dizer que não forço minha mente para pensar o lixo que coloco neste blog. A coisa vem naturalmente. Imagino que isso deve ser fruto de um cérebro afetado pelo contato frequente com água sanitária e Ajax (essa é uma história para outra ocasião). Depois desse lero-lero, segue um diálogo “daqueles”.


- E aê?

- Tava aqui pensando num lance que ocorreu ontem comigo...

- Você pensar já é alguma coisa fantástica.

- Falo sério! Eu acho super sem graça, em velório, cumprimentar parentes que não conheço.

- Seus parentes?

- Cacete! Do morto, né? Eu acho que cumprimento nessas horas tem que ser sentido mesmo.

- E ???

- Bom, eu fui a um velório ontem. Aí, logo na entrada, dei uma torcida no pé, que doeu pra caramba, tá até inchado, hoje.

- E daí?

- Daí que como eu sentia muita dor, achei que minha cara demonstraria um sentimento apropriado naquela hora.

- Você é meio retardado, né?

- Que nada! Cheguei prum parente lá, dei nele um abração e falei “minhas comdorlências”. Foi intenso!

- Noossa! Você é um analfabeto terminal! É “condolências”, mané!

- Cara, com a dor que eu tava, tinha de ser do jeito que falei.

- Santa mãe!!!




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