Em Belo Horizonte muitas ruas que tinham
nomes simpáticos e até ingênuos receberam nomes de personalidades que os
puxa-sacos da vez houveram por bem “homenagear”. Por exemplo: alguém sabe onde
fica a “Avenida da Liberdade”? Atende
hoje pelo nome de “Avenida João Pinheiro”.
E “Avenida
Tocantins”? Hoje se chama “Assis
Chateaubriand”. Muita gente, especialmente os mais jovens, não sabe quem
foi essa “peça”. Assis Chateaubriand foi o maior empresário de telecomunicações
que existiu no Brasil até a década de 1960, dono de mais de cem jornais,
emissoras de rádio e televisão. Então o sujeito bem que merecia essa homenagem,
não é?
Pode ser. Entretanto, lendo sua excelente
biografia escrita por Fernando Morais (“Chatô, o Rei do Brasil”), verifica-se
que ele era quase um gangster, um sujeito aético e amoral que passava por cima
de quem ou o que ficasse na sua frente. Então, para o bem da moral e dos bons
costumes, essa avenida nunca deveria ter mudado de nome? Para mim, a questão é outra. Se ela se chamasse “Avenida A” ou coisa parecida, até justificava-se a
mudança. Mas ela já tinha um nome, pô! Para que mudar?
Por isso, acho total babaquice e falta do que
fazer alguém que é pago para zelar pelos interesses do município e de seus eleitores
ficar brincando de dar nome ou, pior, de mudar nomes já consagrados de ruas e
avenidas e outras construções, como aconteceu há pouco.
Recentemente, um bando de idiotas rancorosos resolveu mudar o nome do “Elevado Castelo Branco” para “Elevado Helena Greco”. Quando fiquei sabendo disso até espumei de raiva. Creio que a alegação para fazerem essa mudança ridícula e risível é o fato de Humberto Castelo Branco ter sido o primeiro general presidente depois do “golpe” de 1964. E daí? O nome já estava consagrado, consolidado!
Recentemente, um bando de idiotas rancorosos resolveu mudar o nome do “Elevado Castelo Branco” para “Elevado Helena Greco”. Quando fiquei sabendo disso até espumei de raiva. Creio que a alegação para fazerem essa mudança ridícula e risível é o fato de Humberto Castelo Branco ter sido o primeiro general presidente depois do “golpe” de 1964. E daí? O nome já estava consagrado, consolidado!
Porque ninguém se interessa em corrigir
excrescências como o que acontece com a "Rua Teixeira Soares"?
Essa rua começa no bairro Floresta, é interrompida por um tanto de casas que nunca
serão desapropriadas, tem um segundo trecho com apenas uma quadra – ou quarteirão – no início de Santa Tereza e um terceiro trecho que termina em uma rotatória, no meio do bairro de Santa Tereza. Se essa rua fosse interrompida apenas uma vez, os moradores até poderiam
dizer – "Esse aqui é o módulo ‘Teixeira’, o número que o senhor procura está no
módulo ‘Soares’”. Ficava até chique, concordam? Mas a rua tem três partes!
Porque não usar esse tipo de situação para homenagear Dona Helena Greco, o
palhaço Bozo ou quem quer que desejassem?
Antes de continuar, preciso fazer um
parêntese: é “Golpe” ou “Revolução” de 1964? Se quiser ler o final deste texto,
só amanhã (entendeu agora o título?).
Isso deve ser para os vagabundos dos vereadores "justificarem" seus proventos. Se alguém perguntar a um desses desocupados o que ele fez durante seu mandato, ele fala dos seus importantíssimos projetos de lei para renomear ruas, parques e avenidas. Aqui em Ribeirão Preto há um belo parque, com muita vegetação, local para caminhadas, duas cachoeiras, um local que merecia o seu mais que adequado nome inicial : parque Curupira, há até uma escultura do personagem folclórico no centro de uma de suas praças. E não é que algum filho da puta de um vereador mudou o nome para Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali? Um dos maiores ladrões que já sentou seu traseiro sujo no paço municipal.
ResponderExcluirA Marreta do Azarão
Com esse nome do prefeito, é de se pensar que o vereador provavelmente recebia jabá.
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