Este blog, embora levemente preconceituoso,
politicamente incorreto e moderadamente escrachado, foi criado apenas para
disponibilizar as bobagens que venho escrevendo há algum tempo. Ou seja, é um
blog para minha diversão; se outros também se divertirem, melhor ainda. Mas,
mesmo que não tenha sido criado para destilar ódio contra ninguém, às vezes eu
me enfureço tanto com algumas coisas idiotas que vejo por aí, que chego até a
espumar. E o que está me irritando tanto? Vamos lá:
Uma das coisas mais idiotas e desnecessárias que
os vereadores de uma cidade podem fazer é “homenagear” alguém dando seu nome (o
do/a falecido/a, lógico) a uma rua, escola ou posto de saúde da periferia mais
distante. Porque desnecessária? Porque em várias situações existia um nome oficial
já consagrado pelos moradores. Para que mudar então?
Quando eu era criança, a Avenida Presidente Carlos Luz tinha o simpaticíssimo nome de Avenida Catalão. Mesmo que não “homenageie” ninguém, no Carlos Prates existe a rua “Rio Pomba”. Quando eu morava lá, essa rua chamava-se apenas “Rua Pomba”. Qual foi a vantagem trazida por essas mudanças?
Quando eu era criança, a Avenida Presidente Carlos Luz tinha o simpaticíssimo nome de Avenida Catalão. Mesmo que não “homenageie” ninguém, no Carlos Prates existe a rua “Rio Pomba”. Quando eu morava lá, essa rua chamava-se apenas “Rua Pomba”. Qual foi a vantagem trazida por essas mudanças?
Às vezes a homenagem é apenas uma idiotice
sem sentido. Quer um exemplo? Lagoa Santa. Não sei em que lugar desse município
existe uma rua com o nome de meu avô materno. Como isso foi feito? Uma de suas
noras conversou com o prefeito ou outra “otoridade” local da época e a
“homenagem” aconteceu.
Aí eu pergunto: alguém do município sabe quem
foi meu avô? Ou o que ele fez em benefício da cidade para merecer isso? A
resposta é um NÃO absoluto. Eu sinto algum orgulho disso? Nenhum. Sinceramente
falando, eu sinto é pena. Pena por algumas pessoas serem tão idiotas de aprovar
uma bobagem dessas.
Até onde eu sei, meu avô era construtor e
construiu uma chaminé de tijolos que ainda existe na orla da lagoa. Mas
certamente foi contratado para fazer isso, não doou nada, não foi um benemérito
que merecesse ser lembrado. E nem nasceu lá, nem morou tanto tempo assim no
município! Resumindo de forma britânica: não fez porra nenhuma que o tornasse
merecedor de ter o nome em uma rua dessa cidade. E olha que eu gostava dele pra
caramba! Mas, homenagem? Pfff...
Aviso aos eventuais leitores que eu ainda
estou calmo! O caldo vai entornar mesmo é na segunda parte deste texto, que
está programado para sair na próxima quinta-feira. Sacanagem por ter de esperar ou alívio por ter chegado ao final deste post?
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