sexta-feira, 26 de abril de 2024

ZERO RELEVÂNCIA

 Olha que interessante: por não ter mais inspiração para tentar ser poeteiro (cuidado com o entendimento!), pedi à Inteligência Artificial ChatGPT que fizesse uma poesia de QUATRO estrofes usando como tema o longo texto que publiquei ontem comemorando nossos 49 anos de casamento. Em menos de um minuto surgiu na tela do computador o poema a seguir. Aparentemente o ChatGPT ficou tão entusiasmado com nossa história, que resolveu escrever CINCO estrofes. Deve ser isso que chamam de "liberdade poética". Ou então ainda está aprendendo a contar.

Agora, falando sério, este post tem relevância zero para a história do Blogson e apenas confirma para mim que poesia de qualidade está muito além da observância de métrica e rima. Como disse o poeta Ferreira Gullar: "Você percebe quando o poema está bem escrito, mas não é poesia". Olhaí. 

No carnaval de 1969, um destino se traçou,
Entre um rapaz magro, feio, mas audaz,
E uma moça com olhos que encantou,
Uma história de amor que nunca se desfaz.

Na Sociedade dos Engenheiros, num salão a girar,
Entre marchinhas e abraços, o encontro se deu,
Ele, desengonçado, ela, a deslumbrar,
Num olhar, um laço que o coração teceu.

Dois meses de namoro, um término e um recomeço,
Até o "sim" dito num abril especial,
Casamento celebrado, em cada passo um apreço,
Duas cerimônias, um amor sem igual.

Nas alegrias e tristezas, juntos seguiram em frente,
Filhos nasceram, a família se expandiu,
Com ela ao lado, a vida mais contente,
Um amor que persiste, jamais se reduziu.

Hoje, 49 anos de caminhada ao seu lado,
Das brigas e desentendimentos, nada importou,
Pois ela, a companheira em todo passo dado,
É e sempre será, o amor que nunca acabou.

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