Saber da remoção de blogs é uma sensação
realmente estranha, causando uma reação parecida com o que disse o Chico Buarque – “Já de saída a minha estrada entortou, mas
vou até o fim". Os blogs que eu tinha o costume de ler foram removidos
ou abandonados. Além do Latíbulo Inefável, o Fabiano também detonou o dele, o
Elemento J foi removido há muito tempo, o mesmo acontecendo com o Casal Geek. O
GRF está inativo há meses, não tenho acesso ao do Scant e não tenho saco para
ler o do Ozzy. Sobrou o Marreta do Azarão.
Tenho feito a avaliação de qualidade dos posts do Blogson que disse pensar em fazer. Na base da leitura dinâmica já dei nota a uns mil posts (ainda faltam 1800), mas cada vez com menos saco. É legal reler alguns, mas o entusiasmo inicial não existe mais. "Mas vou até o fim".
Nessas avaliações o que eu mais gosto de ler são os comentários divertidos em postagens antigas feitos pelos donos dos blogs citados. A J era insuperável em sua alopração e forma engraçada de comentar. Ao reler esses comentários eu acabo nostálgico, sentindo uma falta filha da puta das idiotices que dizia e da forma gaiata que utilizava.
Hoje, às vezes posto compulsivamente textos de outras pessoas, outras vezes fico alguns dias sem postar nada. E acabo me sentindo como se estivesse reproduzindo no mundo real os pesadelos recorrentes que tenho quando durmo: estou dentro de uma empresa onde já trabalhei, mas agora o imóvel está muito pouco iluminado, quase às escuras e as pessoas passam por mim como se não estivessem me vendo ou me olham mas não dizem nada.
Onde foi parar esse povo? Pararam de escrever sobre suas inquietações, pirações, delírios? Esta é a sensação. Hoje o Blogson Crusoe é uma válvula de escape defeituosa e enferrujada, mas é a que tenho. A realidade esmagou a fantasia, a criatividade, a descontração e a alegria. Mas vou até o fim.
Tenho feito a avaliação de qualidade dos posts do Blogson que disse pensar em fazer. Na base da leitura dinâmica já dei nota a uns mil posts (ainda faltam 1800), mas cada vez com menos saco. É legal reler alguns, mas o entusiasmo inicial não existe mais. "Mas vou até o fim".
Nessas avaliações o que eu mais gosto de ler são os comentários divertidos em postagens antigas feitos pelos donos dos blogs citados. A J era insuperável em sua alopração e forma engraçada de comentar. Ao reler esses comentários eu acabo nostálgico, sentindo uma falta filha da puta das idiotices que dizia e da forma gaiata que utilizava.
Hoje, às vezes posto compulsivamente textos de outras pessoas, outras vezes fico alguns dias sem postar nada. E acabo me sentindo como se estivesse reproduzindo no mundo real os pesadelos recorrentes que tenho quando durmo: estou dentro de uma empresa onde já trabalhei, mas agora o imóvel está muito pouco iluminado, quase às escuras e as pessoas passam por mim como se não estivessem me vendo ou me olham mas não dizem nada.
Onde foi parar esse povo? Pararam de escrever sobre suas inquietações, pirações, delírios? Esta é a sensação. Hoje o Blogson Crusoe é uma válvula de escape defeituosa e enferrujada, mas é a que tenho. A realidade esmagou a fantasia, a criatividade, a descontração e a alegria. Mas vou até o fim.
Também sinto bastante falta da Jota. Sumiu de vez. E, se ainda lê o Marreta e o Blogson, não comenta mais.
ResponderExcluirO que é uma pena, pois os comentários eram hilários na maioria das vezes. Mas muitos, a maioria, não comentam nada. Até eu estou deixando de comentar, mas o motivo é não ter nada relevante para dizer. Podemos até fazer uma dupla: Dom Quixote e Sancho Pança. Você magro e louco, eu gordo e descompensado. dava até um desenho legal, mas o Fabiano sumiu.
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