É fato notório que os mais velhos reclamem e critiquem os mais novos por seu comportamento livre e aparentemente transgressor com comentários do tipo “No meu tempo...” ou “Quando eu tinha a sua idade...”. Esta é a essência do chamado “choque de gerações”, pois os idosos ficam chocados com a alegria e descontração da meninada (piada ruim!).
Hoje, parece que a sociedade está sendo gradualmente moldada pela vulgaridade, pela boçalidade e por todas as suas manifestações correlatas. Aparentemente valoriza-se mais a ignorância, a falta de cultura e de educação. O culto ao bruto, ao rude, ao grosseiro, ao inculto e ao ignorante parece definir o perfil predominante da juventude atual.
“I
social media danno diritto di parola a legioni di imbecilli che prima parlavano
solo al bar dopo un bicchiere di vino, senza danneggiare la collettività.
Venivano subito messi a tacere, mentre ora hanno lo stesso diritto di parola di
un Premio Nobel. È l’invasione degli imbecilli”.(deu trabalho encontrar o original, transcrito aqui só pela beleza
das palavras em italiano).
Traduzindo,
Traduzindo,
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que,
anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano
à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora
eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. É a invasão dos
imbecis”
Mesmo fazendo eco ao que disse o escritor italiano (piada ruim!), fico me perguntando se esse não terá sido sempre o
comportamento da maioria da população em qualquer época, se esses traços
não estiveram presentes de maneira recorrente ao longo da história da
civilização. Qual a sua opinião, robô?
Eco e você estão certos. A internet deu voz aos imbecil, aos boçais. E, sim, a maioria da população sempre foi assim, pura ralé. Mas, atendendo sabe-se lá a que fins escusos (nenhuma falência moral dessas ocorre naturalmente), hoje ela é valorizada e incentivada, glamourizada.
ResponderExcluirVocê ainda tem a opção de mudar se canal ou desligar a TV e abster -se dessa ruína moral. Eu não tenho. Vivo no meio dela.
Um dia eu vi um filme que me fez pensar nas antigas lutas de gladiadores, nas atraçõesoferecidas no Coliseu Romano. Chamava-se "A noite dos desesperados" (They shoot horses, don't they?"), um filme sombrio, denso, angustiante e de final trágico. Hoje eu vejo os reality Shows com suas provas humilhantes e me lembro desse filme. A diferença é que eu não consigo mudar de canal e, menos ainda, desligar a TV. Infelizmente a necessidade de pão e circo parecem fazer parte de nosso DNA, desde que o mundo é mundo.
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