Como talvez até os seguidores mais recentes e
os leitores que tropeçaram no Blogson já devem ter percebido, minha relação com
o blog lembra o casal da música “Entre tapas e beijos”, pois os sentimentos de
ódio e o amor foram se alternando desde 2014, ano de criação desta bagaça.
Por isso, sempre que falta assunto, sempre que um antigo seguidor desembarca desta canoa furada ou quando percebo o desinteresse cada vez maior pelas tranqueiras que publico, minha reação é ficar puto, me enfurecer, pensar em parar de fazer postagens quase diárias e frescuras do gênero.
Curiosamente, as estatísticas dos últimos dias (espero que não sejam realmente os últimos!) têm mostrado uma situação inesperada, a “escavação arqueológica” feita por alguém que mostrou interesse em acessar algumas das mais de 2.800 publicações do blog.
O bizarro dessa história é que por adotar títulos frequentemente idiotas para os textos que fui publicando eu não me lembro mais de que tratam esses posts. Por isso, resolvi reler os que foram acessados, constatando assim a qualidade oscilante do que escrevi. Alguns poucos são ótimos (obrigado!), a maioria é “mais ou menos” e uma minoria causa até vergonha, de tão ruim.
Alegrei-me também por reler comentários divertidos de leitores por quem tinha um sincero sentimento de amizade, mesmo que virtual
Por isso, por não querer falar de elon musks, putinhos, maduros e outros escrotos que me causam náusea, resolvi cuidar do meu próprio umbigo, ou seja, preparar um ranking de todos os posts publicados. E começarei pelos mais recentemente acessados. Mas sem pressa nem data para terminar.
E imaginei cinco categorias para enquadrá-los: “muito bom”, “bom”, “bonzinho”, “irrelevante” e “ruim”. “Bonzinho” significa “mais ou menos”.E “ruim” pode lido como “ruim pra caramba” ou “lixão”. Eu até pensei em criar também a faixa “ótimo”, mas o bom senso prevalesceu sobre a vaidade descontrolada.
E se a estimada leitora e o distinto leitor quiserem saber como classificarei este post, já aviso: é lixo puro. Mais ou menos a mesma opinião que tenho das personalidades citadas.
Por isso, sempre que falta assunto, sempre que um antigo seguidor desembarca desta canoa furada ou quando percebo o desinteresse cada vez maior pelas tranqueiras que publico, minha reação é ficar puto, me enfurecer, pensar em parar de fazer postagens quase diárias e frescuras do gênero.
Curiosamente, as estatísticas dos últimos dias (espero que não sejam realmente os últimos!) têm mostrado uma situação inesperada, a “escavação arqueológica” feita por alguém que mostrou interesse em acessar algumas das mais de 2.800 publicações do blog.
O bizarro dessa história é que por adotar títulos frequentemente idiotas para os textos que fui publicando eu não me lembro mais de que tratam esses posts. Por isso, resolvi reler os que foram acessados, constatando assim a qualidade oscilante do que escrevi. Alguns poucos são ótimos (obrigado!), a maioria é “mais ou menos” e uma minoria causa até vergonha, de tão ruim.
Alegrei-me também por reler comentários divertidos de leitores por quem tinha um sincero sentimento de amizade, mesmo que virtual
Por isso, por não querer falar de elon musks, putinhos, maduros e outros escrotos que me causam náusea, resolvi cuidar do meu próprio umbigo, ou seja, preparar um ranking de todos os posts publicados. E começarei pelos mais recentemente acessados. Mas sem pressa nem data para terminar.
E imaginei cinco categorias para enquadrá-los: “muito bom”, “bom”, “bonzinho”, “irrelevante” e “ruim”. “Bonzinho” significa “mais ou menos”.E “ruim” pode lido como “ruim pra caramba” ou “lixão”. Eu até pensei em criar também a faixa “ótimo”, mas o bom senso prevalesceu sobre a vaidade descontrolada.
E se a estimada leitora e o distinto leitor quiserem saber como classificarei este post, já aviso: é lixo puro. Mais ou menos a mesma opinião que tenho das personalidades citadas.
Quando se publica e publica e publica e as visualizações e/ou comentários não aparecem, acaba por desanimar e a pessoa ter tendência a desistir. Acontece a/com todos/as os blogueiros/as
ResponderExcluirAí tem de estar a força mental para se continuar em frente pois o que se escreve fica para a posteridade.
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Saudações poéticas e amigas.
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Caro Ryk@rdo, como se diz aqui no Brasil, "você é o cara!", pois alia uma produção consistente e de alta qualidade literária a uma enorme quantidade de seguidores e de comentários.
ExcluirHoje eu já nem me preocupo tanto pela ausência de comentários, o que eu sempre lamento é a pouca visualização que os dados estatísticos do blog informam. Mas esta é minha sina. Por isso, já comecei a fazer a avaliação que mencionei. Descobri textos de boa qualidade de que nem me lembrava mais e também postagens horríveis que deveria nunca ter publicado.
O que me diferencia de você (excluindo o quesito "qualidade", sempre presente em altissima dosagem em seus poemas) é o fato de exprimir de várias formas e meios os sentimentos presentes em cada momento, ou seja, textos "bem humorados", falsos poemas, desenhos toscos, reflexões muitas vezes equivocadas e por aí vai.
Mas hoje sei que já consegui deixar para a posteridade (ou especificamente para meus filhos e netas) um retrato falado das minhas inquietações, sonhos, medos, alegrias, angústias e fragilidade. Talvez assim, ao tomarem conhecimento do que publiquei (nenhum deles acessa o blog) meus parentes eles possam dizer um dia que, afinal, não fui má pessoa. E pensar isto já me conforta. Abraços.
Porque minha autocrítica é sincera, é assim que eu avalio o que já publiquei. Vai demorar muito tempo até eu reler e avaliar todos os posts, mas hoje eu já sei que publiquei muito lixo movido pela ânsia de publicar diariamente. Há coisas que adoro? Claro que há (mesmo que os leitores não pensem assim.). As memórias de minha família, por exemplo: fizeram muito sucesso quando foram publicadas, todo mundo elogiou. Mas, para mim, todos esses textos depois de relidos mereceram a classificação extremamente carinhosa de "bom", nunca de "muito bom". Autocrítica sincera.
ResponderExcluirTalvez você tenha acertado "o alvo". Sim, eu convivo com uma depressãozinha constante, talvez de origem genética, herdada de meu pai. Para disfarçar, eu banco o palhaço, faço piadas, uso e abuso da ironia. E quem convive comigo parece acreditar. Quanto ao conteúdo do blog existem postagens que eu adoro e fico muito feliz por tê-las criado. Mas quantas são essas em um universo de 2.800 posts? Poucas. Outra coisa: relendo as escamadas que dei no Lula eu percebo o tanto de ódio que havia por trás disso. Hoje seria mais tolerante, mais suave, menos rancoroso. Claro que isso não se aplica ao famigerado Bozo.
ResponderExcluirEssa nossa prosa fez com que eu talvez publique um texto que escrevi há mais tempo. Só não publiquei para não reforçar a ideia de coitadinho com que muitas vezes fui classificado por leitores do blog. Mas as palhaçadas com as pessoas de minha família e até com desconhecidos são constantes, pois eu me divirto muito ao ver a cara de espanto quando me comporto da forma mais ridícula possível. E o bizarro é por estar sempre de cara fechada (o que me assusta quando vejo retratos tirados em festas, etc.). Quer um exemplo? sair de casa pela manhã com blusa pelo avesso ou cabelo despenteado. É distração sim, mas não ligo a mínima e continuo assim até voltar para casa. Se algum estranho comenta eu faço piada sobre isso. Palhaço.
ResponderExcluirPor razões muito semelhantes às suas, resolvi me afastar do blog. Tentarei só colocar alguma coisa lá se for algo besta, curioso, "engraçadinho ". Minhas depressão e apatia só aumentam a cada dia, mesmo medicado.
ResponderExcluirMe sinto envenenado, por meu ambiente de trabalho, pela conjuntura surreal do país em que vivo, até mesmo por mim, por ter fracassado em todos os aspectos da minha vida.
Envenenado.
Não acho que você fracassou em todos os aspectos da sua vida. Você tem duas qualidades invejáveis: escreve super bem e tem um sarcasmo de matar muita gente de inveja. Entendo que sua profissão está te destruindo. Isso, para mim, significa que você continua um idealista. Idealismo em jovens é mole, duro é mater essa chama já na meia idade. Tenho uma cunhada que conseguiu se aposentar antes do tempo, tantas foram as licenças que conseguiu. Ela tinha um problema emocional que a fazia perder a voz ou ficar rouca diante de uma sala de aula (era professora de história). Quem sabe você não tenta um esquema desses? E não seria treta, pois você vai acabar pirando e envenenando (metaforicamente apenas) seus relacionamentos. Fique bem.
ExcluirObrigado, Fabiano.
ExcluirEu não diria que é o único, mesmo que atualmente seja o mais frequente. Em tempos pré Bozo o Blogson sempre recebia comentários de cinco leitores. Depois de começar a malhar o Cavalão, um desses explicitou que estava se afastando do blog por discordar do que eu publicava. Os demais também se afastaram por esse ou aquele motivo. O Marreta tem um comportamento tipo ioiô parecido com o seu - às vezes se afasta, volta depois, afasta-se novamente, etc. A única coisa que se destaca é que alguns comentários eram extremamente engraçados. E isso acabou. Mas não se grile por achar que não "foi legal comigo" e jamais peça desculpas pelo que escreveu. Quanto ao "palhaço", sim, eu faço questão de bancar o ridículo, o palhaço, o idiota, especialmente com desconhecidos. Como diz a letra de uma música linda, "quem olha pra mim, me vê feliz, não sabe o que é duvidar". E assim eu vou me divertindo.
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