Nunca
frequentei o jardim de infância. Aliás, isso é uma meia verdade, pois só fui a
um jardim de infância na qualidade de pai. Por isso, não tive a alegria de
ver uma professora novinha e mais ou menos roliça limpar a vomitada que alguém
deu no lanchinho de um coleguinha. Preciso também dizer que minha infância
nunca foi um jardim, pois parecia mais um deserto de ata cama, já que era obrigado
a me deitar depois do almoço, na marra, quase atado.
Bom,
onde estávamos mesmo? Ah, sim, como não aprendi no jardim de infância – pois só
fui saber disso em meu pós-doutorado em mitologia nórdica realizado no blog Ozymandias Realista - que Loki, além de nome de disco solo do ex-Mutantes Arnaldo Baptista, seria o
irmão mala, mais fracote e cornudo do poderoso, magnífico, insuperável e legalático deus do
trovão Thor, que bate cartão na franquia
“Os Vingadores” (alguém tem de
trabalhar!).
Pois
bem, no tempo em que ainda moravam em Asgard
(nome que lembra um engasgo provocado por pedaço de frango maior que a boca – “Asgaaard, gard, asgard!” – “Bate nas costas
dele!” “Bebe água!” “Levanta os braços!”)... Rebobinando: no tempo em que
ainda não tinham sido adotados por Stan Lee e moravam em Asgard, eram vigiados de perto por Odin, pai amoroso e delicado. Mesmo assim, aproveitando-se da
embriaguez frequente de Wotan (o cara
só queria saber de beber!), brigavam muitas vezes, quebravam o pau, a cara, o
que encontrassem pela frente. Um dia, em uma briga particularmente violenta, Loki tomou uma martelada de Thor, caindo desmaiado. Foi desse
episódio que surgiu a expressão “Loki
down”, que os ingleses da Inglaterra aportuguesaram para Lockdown.
Outra expressão ex candinava que teve seu
significado deturpado é Mjölnir , o nome do poderoso martelo que
Thor comprou pelo site “A Marreta do
Azarão”. Apesar do carinho que tinha pelo martelo, uma de suas
excentricidades era guardá-lo dentro do latão que usava para aliviar a bexiga à
noite (naquela época ainda não havia suítes). Um dia encontrou o martelo jogado
ao lado do latão e exclamou raivoso: “Mjölnir fora do penico! Quem se atreveu a fazer isso?” E essa exclamação foi traduzida depois (equivocadamente!)
para “mijada fora do penico” e usada
quando alguém (até mesmo presidentes!) pisa na bola ou no tomate.
Rapaz, o que é que você anda misturando no Toddynho?
ResponderExcluirNão é no Toddynho. Tenho cheirado muita água sanitária e álcool gel. Aliás (isso é sério), cheirei tanta água sanitária lavando banheiro (box é foda!) ao longo da vida que tenho a sensação de ter danificado um pouco os pulmões
ExcluirContinuando: eu misturava Ajax (amoníaco) com água sanitária e aquilo virava uma coisa quase impossível de suportar. Descobri depois que a mistura liberava Cloro puro na forma de gás. E eu cheirava aquela merda, precisava sair de tempos em tempos, bebia leite, enxugava as lágrimas, uma loucura. Depois passei a usar thinner (pois é...) para limpar a gordura aderida aos azulejos, mas comecei a receber severas críticas da mulher e dos filhos já adultos. O que sei é que um exame de espirometria detectou "alteração não identificada nos pulmões". Precisaria fazer um exame mais complexo, mas, graças a um plano de saúde merda, não fiz. Por iso, fico com o cu na mão de me encontrar com a mamoninha. Para encerrar: Toddynho é uma merda! Bom mesmo é 300 ml de leite integral gelado com uma colher de sopa (cheia) de Toddy em pó. É o Nirvana!
ResponderExcluirTambém tenho a mania de misturar produtos de limpeza, mas com o tal do cloro, com a água sanitária,eu não brinco, não.
ExcluirMas e para tirar o thinner depois, que é gorduroso em sim, o que você usava?
Cara, às vezes lavo a mão com água sanitária (só um pouquinho). Quanto ao thinner, o mais potente é que é o bom, pois além de dissolver a gordura ainda evapora rápido. E eu esfrego pano até lustrar o azulejo (dá um trabalho do caralho). Aguarraz é que deixa a superfície engordurada. Mas não entre nessa. A última vez fiquei meio zoado., mesmo usando ventilador sobre mim.
ExcluirAh, é? Deu um barato, é? Agora sim é que vou entrar nessa!
ExcluirMudando de assunto, não sei se você gosta do Humberto Gessinger, do Engenheiros do Hawai, mas escutei uma música dele um dia desses que acho que irá gostar.
https://www.letras.mus.br/humberto-gessinger/segura-a-onda-dg/
Não é uma boa sensação. A cabeça fica pesada como se já tivesse sentido ressaca antes de beber. Quanto aos Engenheiros, há uns 30 anos eu levei meu filho mais velho para ver um show da banda no estacionamento do Mineirão. Tinha uns 13 anos, foi de bandana do trio e fiquei cagando de medo de deixá-lo sozinho (você viverá essas emoções!). Ele comprou uns cinco ou seis vinis do trio (inclusive o primeiro de todos), mas depois renegou. Só conheço e gosto muito a Infinita Highway. Vou conferir a dica. Valeu!
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