terça-feira, 26 de maio de 2020

ÁGUA PARADA


Frágeis, táteis, meus dedos buscam
A superfície silenciosa do papel,
A suavidade tímida das teclas do computador
Nelas nada encontram
Nada nelas depositam

Não há lampejo criativo
Nem o frenesi de águas encachoeiradas
Apenas o remanso sem vento
Apenas um espelho d'água
Sem nada a refletir


2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Tem dia que é assim". Quando fui comentar o seu comentário, me distraí e cliquei no botão excluir. Foi mal. Mas obrigado sempre, pois os comentários (você sabe como é isso) são como vitaminas.

      Excluir

O MEDO DOS IGNORANTES

  Este texto foi escrito no final de agosto de 2025, e eu o fui empurrando para depois, por estar publicando textos mais interessantes. Isso...