Outro dia, além de
me chamar de “monge”, um amigo disse achar que eu “pratico a meditação na clandestinidade, isto é, não conto para ninguém”.
Tudo isso por conta das “reflexões” que às vezes faço sobre algum assunto. Puta elogio. Eu adorei
essa frase, mesmo que seja uma impressão falsa. A questão é que, sendo
aposentado e ter poucos assuntos para matutar, fico “inventando moda”. Aí a
coisa fica rolando na minha cabeça até ser desovada.
Acontece que,
segundo meu brother Guga (o nome é Google, mas já estou íntimo de tanto
consultar), “etimologicamente a palavra monge vem do latim monachós,
formada a partir do radical grego monos,
que significa só, solitário”.
Olha só, sem perceber, meu amigo pegou na
veia ao me comparar a um monge. Logo eu, um solitário orgânico, um cara que
sente solidão em festa de fim de ano, de aniversário, em festa de criança, em
carnaval.
Bom, para não
sombrear muito este texto, devo dizer que "monge" em inglês é
"monk". Forçando um pouco a barra poderia lembrar que
"monkey" é “macaco”.
Então é isso,
minha "meditação" é fazer macaquices para ver se as pessoas riem um
pouco (do que escrevo ou de mim mesmo).
(Pela qualidade do que escreve, Jotabê vê a si mesmo como uma pessoa
meditabunda).
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