O título deste post eu tirei de um diálogo lido em algum lugar. A história é mais ou menos assim: um sujeito dá um almoço para alguns amigos, com aquela fartura de quem está querendo impressionar. Feliz com o sucesso do evento e com uma educação e finesse "britânica", comenta com o amigo:
- Mas, tu come, heim?
Ao que o amigo tão educado quanto, responde:
- Pudera, é de graça!
(Sempre que eu me lembro desse diálogo eu acho graça. Talvez eu seja meio retardado)
Bom, isso foi só uma introdução para o tema de hoje. Vamos lá:
Para quem não sabe, o "Comida di Buteco" é uma invenção mineira, mais precisamente, de Beagá. A coisa deu tão certo que já é realizado até em outros estados e ocorre em dezoito cidades. O sucesso provocou também o surgimento da concorrência, que é o "Botecar". Esses dois eventos são festivais anuais de comidinhas incrementadas, para pinguço nenhum botar defeito.
- Mas, tu come, heim?
Ao que o amigo tão educado quanto, responde:
- Pudera, é de graça!
(Sempre que eu me lembro desse diálogo eu acho graça. Talvez eu seja meio retardado)
Bom, isso foi só uma introdução para o tema de hoje. Vamos lá:
Para quem não sabe, o "Comida di Buteco" é uma invenção mineira, mais precisamente, de Beagá. A coisa deu tão certo que já é realizado até em outros estados e ocorre em dezoito cidades. O sucesso provocou também o surgimento da concorrência, que é o "Botecar". Esses dois eventos são festivais anuais de comidinhas incrementadas, para pinguço nenhum botar defeito.
Acho isso super bacana, mas só tem um
problema: não sei como é no Rio ou em São Paulo, mas, em Beagá, aparentemente,
deve até haver um incentivo para utilizar nomes idiotas em “mineirês” para os
pratos concorrentes. O pior é que esses nomes provocam (pelo menos em mim) uma
rejeição imediata. Por exemplo: “Trupico do boi”. Sinceramente,
não quero nem saber de que se trata, pois, com um nome assim, eu fujo desse
prato como se estivesse no meio de uma corrida de touros.
Fico até imaginando o prazer desse pessoal ao
inventar um nome “engraçado” e “criativo” para causar impacto, tipo “Pras
muié” (só podia ser prato do “Mulão”). Ou “Gol’stoso da Copa”...
Numa boa, isso provoca até refluxo gástrico.
Por conta dessa zona e mesmo não entendendo
chongas de cozinha, decidi esculhambar também. Estou pensando em sugerir para
algum interessado inscrever-se com um prato dentro dessa linha “criativa” para
2015 ou futuros festivais. Ingrediente principal: pé de porco. E o nome seria
(discretamente inspirado na mitologia grega) “Carcanhá Daquilo”. Poderia
até ter um slogan do tipo “Ninguém fica invulnerável a seu sabor”.
Curava qualquer ressaca.
Mas preciso fazer uma confissão: embora ache
uma merda o nome “Comida Di Buteco” (esse “Di” me mata), meu concorrente
favorito do festival ocorrido em 2014 foi o Café Bahia. Para mim, indiscutivelmente foi o vencedor moral,
mesmo que não tenha sido escolhido pelos jurados e pelo público. Má
vontade de alguns, claro.
Porque o prato com que o Café Bahia concorreu tinha tudo para vencer o "certame". Olha só o nome: “Panelinha JB”. Campeão moral, lógico!
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