Embora seja hoje o que eu mesmo defini como “ateu-católico” ou “católico-ateu”, continuo a reconhecer o papel positivo das religiões e crenças. Quando se está destroçado emocionalmente pela perda de alguém querido, no mais fundo dos poços, atingido por uma doença terminal ou por uma insolúvel situação financeira, acreditar na existência de uma divindade que possa socorrer, curar e ajudar o caído a se levantar é uma dádiva a que os ateus não têm direito.
Se não houvesse religião, na falta de crenças religiosas
e vida espiritual, a humanidade jamais teria a oportunidade de se embevecer com
as maravilhas arquitetônicas e obras de arte inspiradas nessa ou aquela
divindade, mas estaria livre da maldade que o preconceito religioso sempre foi
capaz de produzir. Como agora, no momento em que negam a uma etnia o direito de
ter seu próprio país e que uma embaixadora recentemente indicada tem a coragem
de dizer sandices com cheiro de má fé.
Ao ser questionada se ela concordava com o
direito dos palestinos de se autogovernar em uma política de dois Estados -
israelense e palestino -, Elise Stefanik, indicada para o cargo de embaixadora
americana nas Nações Unidas desconversou, mas teve a coragem de dizer que Israel
tem “direito bíblico” ao território da Cisjordânia.
Ao ler essa notícia, o primeiro pensamento que tive foi "direito bíblico é a puta que pariu!" Um pouco menos irritado, cheguei à conclusão que a inexistência de obras de arte sacra e catedrais de tirar o fôlego seria um preço justo a pagar para que não existissem tantos preconceitos e violência decorrentes de crenças religiosas antagônicas. Certamente até Deus aprovaria essa troca.
Ao ler essa notícia, o primeiro pensamento que tive foi "direito bíblico é a puta que pariu!" Um pouco menos irritado, cheguei à conclusão que a inexistência de obras de arte sacra e catedrais de tirar o fôlego seria um preço justo a pagar para que não existissem tantos preconceitos e violência decorrentes de crenças religiosas antagônicas. Certamente até Deus aprovaria essa troca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário