Mariana é uma das sobrinhas de minha mulher e
é gente finíssima. O que ninguém imaginava é que ser mãe era seu sonho oculto –
um sonho que nem ela mesma acreditava ser possível de realizar, especialmente
por já estar com quarenta anos ou mais. Mas aconteceu: ela ficou grávida da
Sofia, um bebê rechonchudo e risonho, como a maioria dos bebês de sua idade.
Foi esse momento que me inspirou a começar a escrever frases soltas, que depois reorganizei e apresentei à Dona Suno. Na décima tentativa, surgiu a melhor versão melódica. Olhaí a letra (a divisão de versos está de acordo com a leitura feita pela IA):
Mariana tinha um sonho
Sonho que mais ninguém,
Só ela conhecia
Era um sonho antigo
Que em sua mente pensava
Que jamais ocorreria
E afinal que sonho era esse
Que nunca talvez ocorresse?
Era um sonho simplesinho
De menina sonhadora
Ela queria ter um filho
Só pra enchê-lo de carinho
Mas não podia ser comum
Tinha de ser diferente
Desses que toda mãe quer ter um
Melhor ainda se fosse uma
Uma linda menininha
Risonha, alegre, fofinha
E que se chamasse Sofia
E foi o que aconteceu
Quando o Francis conheceu
Logo se enamoraram
Fizeram mil planos, casaram
Pra nova casa mudaram
E hoje é só alegria
Pois não há avô, avó, tio ou tia
Que não se encante com Sofia
E todos ficam babando de alegria e afeto
Por essa bebê que uniu
Todo mundo em volta dela
Tio Betinho, Vó Eunice, Vô Roberto,
Papai Francis que agora só dorme
Com um olho fechado e outro aberto
E não sei mais que dizer
Por isso paro aqui
Esta espécie de cordel
Que tentei encher de cores
Com imaginário pincel
Mas difícil imaginar
Que música vai fazer
A Suno desmiolada
Só espero que esse som deixe
A mãe da Sofia encantada
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