terça-feira, 21 de janeiro de 2025

POESIA INFANTIL

Há tempos deixei de me aventurar a musicar meus poemas sem rima com o auxílio da incontrolável IA Suno. E o motivo é simples: essa inteligência artificial – ao menos em sua versão gratuita – não é nada dócil. Ela cria o que lhe dá “na tela” (boa essa!) e não aceita ajustes. O infeliz que não gostar do resultado terá de se contentar em pedir outra versão, respeitando o limite diário de cinco solicitações.
 
Mesmo assim, resolvi um dia brincar com minhas netinhas, escrevendo um poema em que elas e seus pais eram mencionados. A cara de espanto que fizeram ao ouvir pela primeira vez seus apelidos citados nessa música foi muito engraçada.
 
Tempos depois, fiquei sabendo que pediam aos pais para escutar novamente essa musiquinha. Uma das gêmeas mais velhas me surpreendeu ao dizer que já sabia quase toda a letra (é por isso que os pais devem ficar atentos ao que seus filhos ouvem ou assistem, pois tem muito lixo rolando por aí).
 
Acho que nunca publiquei essa música aqui no blog pois ainda tento preservar a intimidade de minha família, seja usando apenas apelidos ou nem mesmo isso.
 
Mas ontem, descobri em uma gaveta um pendrive esquecido, que além dessa musiquinha, tinha também minhas experiências com a SUNO. Decidi colocá-las para tocar no carro enquanto atravessava a cidade para comprar material elétrico na Leroy Merlin. O resultado dessa audição me fez mudar de ideia, e agora resolvi compartilhar essa despretensiosa poesia infantil aqui no blog.
 
 
Eu era um moço sozinho
Sem ninguém com quem sonhar
Mas aconteceu de alguém me achar
E quisesse me namorar.
 
Naquele dia meu coração vazio
Foi ocupado por ela, linda Lily
Como dos contos de fada princesa.
E que aceitou comigo casar
 
E logo vieram os meninos
Tio Gu, Tio Binho, Tio Bê e Tio Dani
Todos bem pequenininhos
 
E meu coraçãozinho
Quis crescer só um pouquinho
Pra nele caber todo mundo
Pra nunca mais ficar sozinho
 
O tempo passou e os meninos
Agora todos grandinhos
Começaram a namorar.
 
Tia Fê veio com o Gu,
Tia Ceci com o Bê,
Tia Gi veio com o Fabinho 
O Dani não trouxe ninguém
Pois resolveu ficar sozinho
 
E o coração cresceu mais um pouco
Ficando bonito, uma jóia
Mas faltava tudo iluminar
 
Então a Tia Ceci e Tio Bê
Trouxeram a Bia e a Cacá
Tia Gi e o tio Binho
Trouxeram a Lulu e a Lelê
 
E aquele coraçãozinho,
Que foi tão vazio e tristinho
Cresceu, ficou grandão
Com tanto amor e carinho
 
Vovó Lily, Tio Gu e Tia Fê,
Tia Ceci e Tio Bê,
Tia Gi e Tio Binho e tio Dani sozinho
Mais a Bia e a Cacá, a Lulu e a Lelê
 
Todos moram no meu coração
E esta história tão bonita,
Tão boa de ser contada
Merece agora esta canção.





4 comentários:

  1. Jotabê,
    Tenho estado ausente porque
    me preparo para duas cirurgias
    seguidas e ambas no olho
    direito. Então os exames e
    consultas me toma um tempo
    considerável, mas muito bem
    investido porque preciso ver bem.
    Minha vida pede esse cuidado
    ee meu trabalho de
    assessora editorial exige.
    Adorei sua publicação e você
    é um heroi em tantas incursões
    ao mesmo tempo.
    Parabens e força sempre.
    Pois nossas familias precisam
    de nossa atuação no hoje.
    E quanto as crianças, elas
    são fantásticas e são
    esponjinhas mesmo.
    Aqui em casa minha neta
    de 7 anos ficou encantada
    quando ao vivo e a cores
    criei uma poesia com o
    nome e os gostos dela
    e representei
    para ela.
    Bjins de boa nova
    semana.
    CatiahôAlc.
    entre sonhos e delírios

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