Criança, ama com fé e orgulho
O corpo com que nasceste,
Pois o que realmente conta em última instância
É que não terás mais nenhum igual a este.
Pouco importa o que tentem te impingir,
Te doutrinar, te fazer valorizar –
Pátria, soberania, recursos minerais?
Riqueza, poder, todos tipos de "ismo"? Esquece!
Pois tu és vista apenas como mais uma peça
No quebra-cabeça que os poderosos em montar
Se divertem, sempre prontos a mostrar
Que sua solução é a melhor, a ideal, a ímpar.
Mas o que realmente importa
É o que tu desejas para ti, para a tua vida
Tarefa difícil, tarefa inglória (muitas vezes).
Não o que outros desejam ou esperam de ti,
Quando o que sentes é só desespero e muita dor
De que te adiantam flâmulas, cercas e fronteiras?
O que verdadeiramente importa para ti
São da cura e esperança as coloridas bandeiras
E o começo, o início de tudo são os cuidados
Que tu dedicarás ao teu corpo e à tua atividade cerebral
Dê a eles o melhor de teus esforços
Mesmo que tudo sempre escoe pelo ralo no final
No fim, o que te importará são as dores que sentirás
A paralisia de teus movimentos em crescente espiral
Um cérebro dando sinais de apagão
E que não tenhas uma doença terminal!
Orgulho, presunção, vanidade, soberba,
Nacionalismo, radicalismo, patriotadas, fanfarronice?
Deixe tudo isso a quem mais lhes aprouver. A ti
Basta o corpo e a mente sempre saudáveis. Seja feliz!
Pois o que realmente conta em última instância
É que não terás mais nenhum igual a este.
Pouco importa o que tentem te impingir,
Te doutrinar, te fazer valorizar –
Pátria, soberania, recursos minerais?
Riqueza, poder, todos tipos de "ismo"? Esquece!
Pois tu és vista apenas como mais uma peça
No quebra-cabeça que os poderosos em montar
Se divertem, sempre prontos a mostrar
Que sua solução é a melhor, a ideal, a ímpar.
Mas o que realmente importa
É o que tu desejas para ti, para a tua vida
Tarefa difícil, tarefa inglória (muitas vezes).
Não o que outros desejam ou esperam de ti,
Quando o que sentes é só desespero e muita dor
De que te adiantam flâmulas, cercas e fronteiras?
O que verdadeiramente importa para ti
São da cura e esperança as coloridas bandeiras
E o começo, o início de tudo são os cuidados
Que tu dedicarás ao teu corpo e à tua atividade cerebral
Dê a eles o melhor de teus esforços
Mesmo que tudo sempre escoe pelo ralo no final
No fim, o que te importará são as dores que sentirás
A paralisia de teus movimentos em crescente espiral
Um cérebro dando sinais de apagão
E que não tenhas uma doença terminal!
Orgulho, presunção, vanidade, soberba,
Nacionalismo, radicalismo, patriotadas, fanfarronice?
Deixe tudo isso a quem mais lhes aprouver. A ti
Basta o corpo e a mente sempre saudáveis. Seja feliz!
“Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa” era o bordão de Paulo
Cintura, personagem que batia ponto na Escolinha do Professor Raimundo. Estava de bobeira, semi-sonolento, no limiar entre o sono e a vigília, pensando na fragilidade do corpo humano, na tendência a ignorar os sinais que nosso corpo emite, menosprezando-os até que um grande contratempo surge e leva nossa saúde para o espaço e em nossa estranha propensão a nos deixar enganar, a nos autoenganar.
A mente continuou a viajar e me vi deplorando a inacreditável arrogância e megalomania do criador do mini submarino que implodiu e causou a morte de quatro pessoas seduzidas pelo seu "canto de sereia". O que faz com que as pessoas sejam tão crédulas assim?
E mais, o que leva as pessoas a se comportar como grandes rebanhos, grandes manadas sempre prontas a seguir líderes messiânicos cujo maior desejo é em última instância impor sua própria visão de mundo?
Estava nesse estado meio delirante, meio onírico, quando me lembrei de uma poesia dos tempos de ginásio. Aí a ironia deu as caras e resolvi "coelhonetar" alguma coisa parecida. E virou essa coisa que acabaram de ler.
A mente continuou a viajar e me vi deplorando a inacreditável arrogância e megalomania do criador do mini submarino que implodiu e causou a morte de quatro pessoas seduzidas pelo seu "canto de sereia". O que faz com que as pessoas sejam tão crédulas assim?
E mais, o que leva as pessoas a se comportar como grandes rebanhos, grandes manadas sempre prontas a seguir líderes messiânicos cujo maior desejo é em última instância impor sua própria visão de mundo?
Estava nesse estado meio delirante, meio onírico, quando me lembrei de uma poesia dos tempos de ginásio. Aí a ironia deu as caras e resolvi "coelhonetar" alguma coisa parecida. E virou essa coisa que acabaram de ler.
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